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Celebração dos 77 anos da vitória do Brasil na Tomada de Monte Castello reafirma soberania brasileira

Isabela Nóbrega

A Batalha de Monte Castello está entre os principais fatos da história militar do país. A celebração da data, após 77 anos, reafirma o compromisso das Forças Armadas em garantir o cumprimento das diretrizes constitucionais. O hasteamento da bandeira brasileira, como símbolo da vitória na tomada do Monte, reforçou a soberania e a liberdade do país como uma nação independente.

Em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) protagonizou, com aproximadamente 25 mil soldados, árduos combates na Itália. No dia 21 de fevereiro, após mais de dez horas de conflitos, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE) conquistou a vitória na tomada da elevação. O marco contou com o apoio do Primeiro Grupo de Aviação de Caça e da Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação.

Comemorar o feito histórico registra relevante reconhecimento àqueles que, por meses, enfrentaram o rigoroso inverno europeu, além de minas terrestres, lama e intenso fogo inimigo. Esses obstáculos prejudicaram a artilharia aérea e os veículos blindados em tentativas anteriores para a tomada de Monte Castello. Muitos combatentes foram levados ao extremo sacrifício da própria vida.

A aproximação da primavera europeia auxiliou na vitória brasileira, que possibilitou aos Aliados (Inglaterra, França e Estados Unidos), grupo que o Brasil integrou no período da guerra, a evolução na região norte italiana. Depois de alguns meses, a Itália foi libertada, a Ofensiva da Primavera avançava pelas planícies do rio Pó e o destino da guerra estava selado.

Força Expedicionária Brasileira

Em 1944, mais de 25 mil brasileiros foram enviados à Itália para lutar contra os países do Eixo: Alemanha, Itália e Japão. A FEB era constituída pela 1ª DIE, sob o comando do Marechal João Batista Mascarenhas de Morais.

O Brasil venceu a guerra ao lado dos Aliados, em 8 de maio de 1945. No total, 478 pracinhas morreram em combate e foram sepultados no cemitério italiano de Pistóia. Suas cinzas foram transladadas para o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro (RJ), em 5 de outubro de 1960.

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