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Boeing calcula que China precisará de 5.550 novos pilotos ao ano Comente

As empresas aéreas da China precisarão contratar 5.550 pilotos por ano nas próximas duas décadas devido ao aumento das encomendas de novos aviões e da demanda por viagens aéreas, segundo a Boeing.

A caminho de superar a América do Norte como maior mercado da aviação do mundo, a China precisará de 111 mil novos aviadores até 2035, informou a Boeing em projeção divulgada na quarta-feira (7). A quantidade é maior que a do restante da região Ásia-Pacífico, que responde por 40% da demanda global por pilotos, informou a fabricante de aviões com sede em Chicago, EUA.

A aviação está em expansão na China, onde o número de companhias aéreas aumentou em 28% nos últimos cinco anos, para 55. O tráfego aéreo na China deverá quase quadruplicar nas próximas duas décadas, o que transformará o país no mercado mais movimentado do mundo, segundo a Airbus, concorrente da Boeing.

"Continuamos vendo uma necessidade significativa de novos pilotos e técnicos de manutenção na região Ásia-Pacífico e em todo o planeta", disse Sherry Carbary, vice-presidente da Boeing Flight Services, em comunicado.

Falta de pilotos

Neste momento de escassez de pilotos na China, as empresas aéreas estão oferecendo remunerações lucrativas para estrangeiros com experiência de voo, segundo as agências de recrutamento. Os aviadores estrangeiros podem receber até US$ 26 mil por mês em salário líquido na China.

O país asiático precisará também de 119 mil técnicos de voo nas próximas duas décadas, e o Sudeste Asiático necessitará 62 mil pilotos e 67 mil técnicos, informou a Boeing.

Em projeção global de julho, a fabricante de aeronaves informou que as companhias aéreas de todo o mundo precisarão recrutar e treinar cerca de 617 mil pilotos para 39.620 aviões, avaliados em US$ 5,9 trilhões, que deverão ser adicionados ao mercado até 2035.

A região Ásia-Pacífico precisará de 15.130 novos aviões avaliados em US$ 2,35 trilhões nas próximas duas décadas, segundo a Boeing.

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