Ana Rita Ferraciolli
Correspondente DefesaNet
Assinaram Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil, e Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, o acordo de parceira entre as duas instituições que visa apoiar, por meio do aporte de recursos financeiros no valor de R$ 500 mil, as ações já em andamento do Instituto na área da educação, mais especificamente para o Programa SuperAção Jovem, que anualmente impacta a vida de aproximadamente 160.000 jovens em todo Estado de São Paulo. O acordo de parceria foi assinado no dia 18 de dezembro de 2012.
Este Projeto promove o protagonismo juvenil, incentiva a leitura e a resolução de problemas da escola, da comunidade e da própria aprendizagem em equipe, deixando os jovens da rede pública de ensino mais preparados a lidar com os desafios do século 21 e do mercado de trabalho. Os professores por sua vez são capacitados a ensinar jovens por meio de três estratégias: aulas bem estruturadas (didáticas e motivacionais), práticas de ensino centradas no aluno (protagonismo e aprendizagem colaborativa) e atividades desafiantes (projetos e temas contemporâneos).
Viviane salienta que o Brasil precisa fazer a sua lição de casa em relação à alfabetização, à educação do seu povo, e ainda correr atrás dos desafios atuais dos mercados globais. Cada vez mais o mundo exige das pessoas a cooperação e interação, o trabalho em equipe. Se tomada a produção de um automóvel como exemplo, são envolvidos mais de 50 países e há que se ter cultura para isso.
Esse programa já colhe como resultado a queda da evasão escolar no ensino médio e o jovem pode sonhar em ter uma profissão como conseqüência do esforço e dedicação pessoal. Com este trabalho, eles passaram a permanecer na escola e a ter uma postura de vida com condições de mais sucesso. Segundo ainda Viviane, Ayrton Senna dizia que ninguém ganha corrida sozinho.
Donna menciona ter orgulho de estabelecer essa parceria com o IAS por conta da seriedade e dos anos que o Instituto trabalha em prol da educação no país e parabeniza pela visão do projeto. A Boeing escolheu e gosta desse programa especificamente porque ele muda a maneira de pensar sobre educação. Não está apenas atingindo alguns colégios, mas sim o sistema de educação do país. A Boeing amplia as atividades de Cidadania Corporativa Global ao participar desse programa e entende que possui uma responsabilidade social para com os países e comunidades em que atua, mas considera esse incentivo como uma boa decisão de negócio, isto é, um bom investimento. Explica que a base da empresa é tecnologia. Entendem e vivem de ciências, engenharia e matemática, e precisam contratar novos técnicos e engenheiros bem formados.
Donna indica o IAS como um gerente de um fundo de investimento da Boeing e têm certeza que estão em boas mãos, e mãos criativas e visionárias que trabalham para o futuro do Brasil e do mundo.
Incitada a dar sua opinião sobre o processo de compra dos caças para o Brasil, Donna explica que evidentemente gostariam de vender os caças para o país, mas estão aqui porque querem fazer parte do futuro do país, futuro esse só possível através da melhoria do sistema de educação.
Ver nota da Revista EXAME – Boeing diz aguardar governo Dilma para venda dos F-18 Link