No dia 12 de janeiro de 2022, foi realizada uma cerimônia em homenagem aos dez jovens militares heróis do 5º Batalhão de Infantaria Leve (5º BIL) que faleceram no cumprimento do dever por ocasião do terremoto que devastou a capital do Haiti em janeiro de 2010.
Os militares estavam a poucos dias do retorno para seus lares, com sua missão praticamente cumprida, e ocupavam uma instalação fortificada conhecida como Casa Azul, na região de Cité Soleil, considerada como marco da atuação militar das tropas brasileiras e da Organização das Nações Unidas no Haiti.
A Casa Azul já havia resistido a centenas de ataques de grupos armados que lutavam pelo domínio do poder no local, mas não resistiu ao forte tremor de terra que deixou mais de 200 mil mortos em 12 de janeiro de 2010.
A emocionante homenagem, que contou com a participação de familiares e amigos, foi iniciada com a realização do culto ecumênico, no auditório Heróis do Haiti, seguida pela formatura no pátio do batalhão, ocasião em que uma corbélia de flores foi colocada junto à imagem dos militares.
Ao todo, 18 militares morreram durante a missão, entre eles, dez militares que pertenciam ao 5º BIL: Capitão Bruno Ribeiro Mário, Subtenente Davi Ramos de Lima, Primeiro-Sargento Leonardo de Castro Carvalho, Segundo-Sargento Rodrigo de Souza Lima, Terceiro-Sargento Douglas Pedrotti Neckel, Terceiro-Sargento Washington Luiz de Sousa Seraphin, Cabo Antônio José Anacleto, Cabo Felipe Gonçalves Júlio, Cabo Rodrigo Augusto da Silva, Cabo Tiago Anaya Detimermani.
Centro de Operações de Paz presta homenagem aos brasileiros falecidos em terremoto no Haiti
O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) prestou justa homenagem aos brasileiros que tiveram suas vidas ceifadas em decorrência do terremoto ocorrido em 12 de janeiro de 2010, em Porto Príncipe, capital do Haiti.
Na ocasião, perderam suas vidas 18 militares do Exército Brasileiro, um policial militar do Distrito Federal e dois servidores civis da ONU, todos integrantes da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), além da médica Zilda Arns.
A atividade foi realizada no Memorial Haiti, monumento que homenageia os capacetes azuis brasileiros que perderam suas vidas no terremoto, e contou com a chamada nominal dos brasileiros falecidos, seguida da execução do toque de Silêncio e da aposição de uma corbélia de flores junto ao monumento.
A tropa formada do CCOPAB foi composta por militares do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil, da Força Aérea Brasileira e de Nações Amigas.