FIDAE 2016 – PAVILHÃO BRASIL:  ABIMDE – APEX BRASIL

Ricardo Fan
Enviado Especial FIDAE 2016

ARES Aeroespacial e Defesa S.A. uma  empresa com mais de 45 anos de atuação (atualmente coligada à AEL Sistemas), servindo com  às Forças Armadas brasileiras, fornecendo soluções tecnológicas em equipamentos e sistemas. Atua desde o desenvolvimento, projeto e fabricação do produto até o suporte logístico no cliente. Principais linhas de negócios: estações de armas, sistemas navais, ópticos e eletro-ópticos.

DefesaNet entrevistou  Ubiratan Marcondes, Gerente Comercial de Sistemas Terrestres, e Ricardo Campello, Diretor da ARES.

Como a  Ares vê a FIDAE 2016?

Ricardo Campelo/Diretor:  Em primeiro lugar a gente fica feliz em ver uma presença maciça brasileira na FIDAE 2016 e acredito que as empresas brasileiras, e a ARES também  está inserida entre elas, devem realmente  buscar o mercado externo até para compor o mercado brasileiro e terem uma maior sustentabilidade. Também acredito que a América do Sul é um mercado natural e a principal região para nossa atuação. A ARES, por exemplo,  tem vindo ao Chile (FIDAE) nas ultimas 4 edições e pretendemos vir mais vezes.

E o mercado brasileiro?

A grande aposta da ARES é o projeto Guarani, e nos começamos a investir nesse programa em 2006 em desenvolvimento conjunto com Exército Brasileiro e nos esperamos que o vá a frente apesar do momento que Brasil atravessa, e quando nós falamos do Programa Guarani, nos estamos falando muito do 6×6, mas esperamos também que o 4×4 e o 8×8 também comecem para realmente compor uma família completa de blindados. E a ARES busca ter uma participação expressiva no programa.

Viatura Blindada Guarani com a torre REMAX – Sistema de Armas Reparo de Metralhadora Automatizado X., desfila em Brasília DF. Foto DefesaNet

Quantas torres a ARES já forneceu para o Programa Guarani?

O que o Exército Brasileiro planeja para a versão 6×6 do Guarani é ter uma versão com a torre de 30mm, a UT30Br que a ARES espera montar no Brasil e vai depender evidentemente de escala, a REMAX (Sistema de Armas Reparo de Metralhadora Automatizado X), e também há uma versão com uma torre manual, que é fornecida por uma empresa estrangeira. Da REMAX nós vendemos 81 unidades como lote piloto e apenas recentemente foi adotada pelo Exército, após um longo processo de avaliação conduzido pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx), então nos esperamos agora entrar no lote de produção seriada.

A UT30BR?

Foram três unidades no primeiro contrato em 2008, em seguida em 2012 mais dez unidades, assim no total são 13 UT30 e a nossa expectativa e a do próprio Exército e aumentar o nivel de  nacionalização e a ARES já fez em "SKD" de cinco (5) unidades  estamos fazendo toda a parte de instalação e o apoio logístico junto a Iveco, mas nós buscamos avançar um pouco mais e esperamos que no próximo lote nos conseguimos monta-las completamente no Brasil.

E dentro da plataforma do Guarani há algo  mais que a Ares possa fazer para dar uma valor agregado ao veiculo?

Eu acredito que sim, tem a questão do ar condicionado que a Ares pode contribuir bastante, e toda parte de fabricação mecânica, nos temos um  projeto de um sistema consagrado e acredito que isso agregaria bastante e também tem toda a parte, futuramente, de ópticos e eletro-ópticos.

Isso apenas para o Guarani? Podes expandir a questão do ar-condicionado para outros veículos? Para o Leopard por exemplo?

Com certeza, podemos sim.

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