A tecnologia presente nas aeronaves da FAB é uma grande aliada nas missões desenvolvidas na operação Ágata 4. Com os sensores e radares embarcados nos aviões, é possível não só a detecção de vôos clandestinos, mas também a localização de pistas clandestinas em meio à mata fechada.
As aeronaves de alarme aéreo antecipado, por exemplo, utilizam o seu radar embarcado para localizar voos clandestinos. Já as aeronaves de sensoreamento remoto R 99 possuem sensores para identificar pistas clandestinas utilizadas pelo narcotráfico. O aerolevantamento, ou seja, o estudo de levantamento demográfico e apoio para cartografia de uma determinada região é possível com o emprego do R35.
O Capitão Aviador Luis Henrique M. Dias explica que as aeronaves R-99 possuem dois tipos de sensores. O radar de abertura sintética (SAR) e o Sensor Otico e Infravermelho (OIS).
“Com o primeiro, consegue-se detectar áreas e pistas clandestinas mesmo voando a grandes altitudes com cobertura de nuvens sobre esses objetivos. Já o sensor (OIS) permite efetuar tanto imagens na área do visível como na faixa do termal. Por exemplo, no período noturno, por essa tecnologia pode-se identificar alvos que não poderiam ser detectados visualmente”, explica o militar.