A 3ª Divisão de Exército (3ª DE), ao longo de sua trajetória, tem estendido a “Mão Amiga” do Exército Brasileiro às localidades situadas em sua área de responsabilidade. Exemplo disso, foi a Campanha do Agasalho 2018, que arrecadou e distribuiu 112.660 peças, por meio do profícuo trabalho desenvolvido pelos integrantes das suas organizações militares.
A campanha contemplou 172 instituições de caridade e de ensino, situadas em 19 cidades do Rio Grande do Sul, além de doações realizadas diretamente às famílias de comunidades de baixa renda dos municípios abrangidos.
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"As doações realizadas pelo Exército Brasileiro, por ocasião da Campanha do Agasalho, revestem-se de significativa importância, pela contribuição para o bem-estar das famílias carentes e por consolidar laços sólidos de bom convívio da Instituição com a comunidade", afirma o Coronel Nei Leiria do Nascimento, Assessor de Comunicação Social da 3ª Divisão de Exército.
Em Santa Maria, os agasalhos foram distribuídos para famílias carentes e instituições, tais como: comunidades da Travessa Jardim e da Estrada da Picadinha; Escola Municipal de Ensino Fundamental Edy Maya Bertóia; Abrigo Espírita Oscar José Pithan; Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Sérgio Lopes; Escola de Educação Infantil Pão dos Pobres e Associação de Apoio a Pessoas com Câncer.
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Fotos: 3ª DE – CMS / EB
Museu Ferroviário mantém viva a história de uma época em que o apito da maria fumaça anunciava o progresso
o 1º Batalhão Ferroviário (1º BFv), mantém, em suas dependências, o Espaço Cultural “1º Batalhão Ferroviário”, inaugurado em 1998 e regulamentado pela Portaria 117, de 9 de março de 2009. O “Museu Ferroviário”, como é carinhosamente chamado pelos integrantes do Batalhão, preserva a história do 1º BFv e mantém um rico acervo de documentos, fotos e objetos que remetem a uma época em que o Batalhão singrava pampas e serras levando o som do apito da maria fumaça que anunciava o progresso nos mais longíncuos rincões do imenso Sul do Brasil.
Das ferrovias existentes na Região Sul, quase a totalidade foi construida pela Engenharia Militar. Com o passar do tempos e a opção do Brasil pelo modal rodoviário, as obras ferroviárias foram deixadas de lado, mas ficou um rico acervo a ser preservado. As peças que compõe o “Museu Ferroviário” foram utilizadas nas construções dessas ferrovias.
Além do acervo museológico existente no espaço cultural, há, também, uma filmoteca com películas que mostram a época de ouro das ferrovias no País.
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O “Museu Ferroviário” é aberto a visitação em horários de expediente, recebe anualmente, cerca de 5.000 mil visitantes em sua maioria estudantes da rede pública e privada de ensino de Lages e demais municípios da Região Serrana Catarinense. Para os estudantes, é realizado um trabalho social com vistas à preservação do patrimônio público, por intermédio de palestras, trabalhos lúdicos e de concientização da preservação da histórica.
Existe, ainda, integrando o “Museu Ferroviário”, uma ferrovia que foi construída com aproximadamente 732 m de extenção, para que pudesse transitar a locomotiva Jaguarizinho que era utilizada no início do século passado pelo 1º BFv, na construção das ferrovias. Essa locomotiva, foi recuperada no ano de 2009 e voltou a funcionar, utilizando o mesmo combustível de antes, o carvão e a água, que, tranformada em vapor, põe em funcionamento a Jaguarizinho.
Muito requisitada pelas crianças que visitam o Museu Ferroviário e devido ao seu enorme sucesso junto ao público estudantil, ganhou a simpatia do "Recrutinha" e foi transformada em desenho pelas mãos do Servidor Civil Luiz Fernando, do Centro de Comunicação Social do Exército, criador do personagem infantil que dá nome à revistinha. A imagem também foi disponibilizada uma versão para colorir.
O trabalho contínuo de preservação histórica realizado pelo 1º BFv, junto ao “Museu Ferroviário”, não só cultiva seus antepassados, como auxilia na formação de jovens e de crianças, mostrando a necessidade de preservar e de conservar os patrimônios públicos de uso comum.
O “Museu Ferroviário” também pode ser visitado virtualmente, acessando a página do 1º B Fv, na área de serviços clicando em museu ferroviário.
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Fotos: Cb MIchels / EB