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1º Seminário de Obtenção de Sistemas de Defesa e Material de Emprego Militar ocorre na Capital Federal

Representantes de organizações militares e instituições civis reuniram-se nos dias 21 e 22 de novembro para o 1º Seminário de Obtenção de Sistemas de Defesa e Material de Emprego Militar baseada em capacidades operativas. Cerca de 130 pessoas participaram da programação, que ressaltou a importância do tema para o futuro do Exército e para o desenvolvimento nacional.

O evento fez parte das comemorações pelo transcurso do aniversário de criação da Diretoria de Sistemas e Material de Emprego Militar (DSMEM), integrante do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT).

Na abertura, o Vice-Chefe de Material do DCT, General de Divisão Gláucio Lucas Alves, destacou a importância do seminário para o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército e enfatizou que a obtenção de sistemas de defesa traz benefícios para a instituição e para a sociedade como um todo.

A palestra inicial foi ministrada pelo Secretário de Controle Externo da Defesa Nacional e da Segurança Pública do Tribunal de Contas da União, Egbert Nascimento Buarque.

Dentre os temas abordados do seminário, estiveram a gestão do ciclo de vida dos Sistemas de Defesa nas Forças Armadas, a tendência mundial na obtenção de sistemas de defesa baseada em capacidades e a doutrina que envolve essa atividade.

O Diretor de Sistemas e Material de Emprego Militar, General de Brigada Maurílio Miranda Netto Ribeiro, falou aos presentes sobre a missão da DSMEM. “Esse seminário procurou reunir o maior número de organizações e instituições que fazem parte daquilo que nós chamamos de comunidade nacional de obtenção de sistemas de defesa, que é uma comunidade que vem se reunindo frequentemente para estudar formas de fazer das obtenções de sistemas uma ação estratégica de grande valor em contribuição ao fortalecimento da defesa nacional e do desenvolvimento nacional”, afirmou.

São aspectos fundamentais para a obtenção de Sistemas de Defesa a integração entre materiais de classes diferente e a interoperabilidade com os demais sistemas da Força Terrestre, da Força Aérea e da Força Naval.

Outro fator é que os sistemas precisam entregar capacidades operativas com sustentabilidade e efetividade durante todo o ciclo de vida dos materiais empregados, que pode durar entre 30 e 40 anos.

Ao longo dos três anos de criação, a DSMEM tem contribuído para a construção de conhecimento e para a sua própria base doutrinária, assim como avançado na identificação das competências necessárias ao pessoal nessa atividade e na capacitação desses profissionais. “A Diretoria vem trabalhando nesse período de implantação para ficar apta a obter Sistemas de Defesa que enfoquem na entrega de capacidades operativas para a Força Terrestre, particularmente visando ao Exército do Futuro”, reforçou o General Ribeiro.

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