Walter Felix Cardoso Junior
Coronel Reformado do Exército Brasileiro, Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Diretor do Departamento de Defesa e Segurança da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. wfelixcjr@gmail.com
Temos aí uma importante parte da imprensa seletivamente má, demagógica, corrupta e cínica, que se julga acima da verdade e que controla o que é tido como verdadeiro ou falso. Já faz tempo, se aprimora em tentar formar um público tão vil como ela própria.
Como se pode ver, diariamente, em qualquer mídia, ao invés de informar, educar e divertir, a imprensa mercenária manipula percepções envelhecendo os fatos, tornando-os fugazes, especialmente os que vão de encontro aos interesses dos “senhores das mídias”.
Com efeito, os fatos relevantes não são exatamente como a imprensa irresponsável publica, posto que, historicamente, nenhum dos principais órgãos de imprensa é exemplo de isenção. A mentira continua empregando milhões de pessoas no Brasil. Eis porque tal imprensa defende ferrenhamente qualquer causa que lhe garanta retornos compensadores, uma vez que coleta, processa e comercializa informação que sirva a sua causa de sobrevivência no mercado.
Definitivamente, a solução do caos não é lucrativa para essa imprensa que se fez assim, ponto. Difunde escândalos como notícia, instigando pessoas mercê das emoções. Dissemina o que acha que o público quer ouvir, ler. Os mais críticos dizem até que a mídia nacional não divulga notícia, mas, sim, apenas opiniões, tudo dentro de contextos que condicionam interesses políticos, ideológicos ou econômicos, ou mesmo configurando grandes manobras psicológicas com objetivos velados e – ironicamente – impublicáveis.
Condiciona jornalistas, subvertendo seus sentimentos, às vezes meritórios, verdadeiros, e tornando-os pragmáticos na lida controvertida com a ética, relativizando qualquer situação, desde os interesses justos da sociedade às necessidades da nação; e tudo isso sob a égide da “liberdade de imprensa”, apanágio da irresponsabilidade editorial que essa mídia pratica.
Especializou-se no uso indiscriminado dos mesmos métodos e processos investigativos que tanto condena nos órgãos policiais e na Inteligência do Estado. Como “quarto poder”, temida até por bandidos-políticos, insiste em encarnanar a postura de “dona da verdade”, com o direito de fazer dela o que bem entende – até mesmo a execração pública de entidades e de pessoas de bem, como tem ocorrido com preocupante frequência.
A sociedade brasileira merece imprensa verdadeira, composta por profissionais éticos e capazes, não uma coleção risível de homocomunistas e viciados em drogas de todas as espécies, que servem bovinamente aos senhores de seus engenhos, pseudojornalistas equivocados com a realidade e que não sabem mais o que fazer para transformar o Brasil numa cópia piorada da Venezuela. E se continuarmos lhes dando todo esse crédito, acabarão conseguindo mesmo.