Palavras do Jornalista Leando Casella e do
Prezados integrantes do Esquadrão "Pampa": Hoje é um dia de muita alegria para mim e para o Leandro, pois vemos concretizado um sonho que tivemos há mais de cinco anos atrás. Eu me sinto particularmente responsável, pois um dia sugeri ao Leandro que escrevesse um livro sobre o "14" – após ele, ainda na Associação RADAR, ter publicado um número especial da revista daquela Associação sobre o Esquadrão. Alguns dias depois ele me convidou para escrever o livro em conjunto e foi assim que essa jornada iniciou. Não foi uma jornada livre de percalços, mas foi, certamente, uma oportunidade ímpar de aprendizado: aprendemos ao ouvir os "causos" dos integrantes desse Esquadrão, de ontem e de hoje; aprendemos ao pesquisar os livros históricos; e, sobretudo, aprendemos a perseverar num ideal. Nesse livro, procuramos retratar um pouco da história desse Esquadrão, desde as suas origens, no ano de 1933, quando o glorioso Núcleo do 3º Regimento de Aviação foi estabelecido em Santa Maria, passando pela criação do 3º Grupo de Caça, em 1944, até os dias de hoje. São mais de 300 páginas, nas quais abordamos as aeronaves operadas, as pessoas que as pilotaram e pilotam e aquelas que as fizeram e fazem voar. Esse livro não poderia existir sem que algumas pessoas, em especial, nos tivessem apoiado e acreditado no que esses dois "paisanos" queriam fazer. Gostaríamos de citar, particularmente: – os comandantes do Esquadrão, coronéis KERSUL, ZALDER, ATTILA e BIANCHI; os oficiais de operações, coronel OSMAR e majores OLIVEIRA, MORAES e SÉRGIO; Nossos agradecimentos também ao 5º Esquadrão de Transporte Aéreo, na pessoa de seu comandante, Ten.-Cel. VASCONCELLOS, pelo apoio no transporte dos exemplares para Canoas. Por último, nosso agradecimento especial à Action Editora e ao seu editor, CARLOS LORCH, cujo apoio permitiu que esse livro se tornasse realidade. A todos os integrantes do Esquadrão "Pampa", de ontem e de hoje, nosso muito obrigado por terem cedido seu tempo e compartilhado conosco suas experiências. Agradecemos também a todos os que nos auxiliaram, de alguma forma ou de outra. Pedimos desculpas ao Esquadrão pela insistência que demonstramos em certas ocasiões, mas estávamos com o "pipper" sobre o alvo e não podíamos deixá-lo escapar. Estejam certos de que, quando vemos seus F-5 cruzarem os céus, sabemos que amigos estão ali e sentimos em nossos corações a glória de ter voado nesse Esquadrão! Por fim, convidamos todos aqui presentes a lerem esse livro. Esperamos poder levar vocês, os veteranos, a reviverem uma fase inesquecível de suas vidas; e que as pessoas que venham a lê-lo compreendam o quão importante é para o nosso país a existência de um esquadrão como o "14". À La Chasse, Pampa!
Rudnei Dias da Cunha |