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“Credibilidade das Forças Armadas”

Ernesto Caruso
Militar reformado

De um modo geral, as pesquisas feitas sobre a confiança da população nas instituições, têm demonstrado a prevalência do seguimento militar sobre as entidades componentes da sociedade brasileira, políticas, administrativas, judiciais, etc.

Para exemplificar, no extrato do ICJBRASIL (Índice de Confiança na Justiça), elaborado pela Direito GV, em 2012, consta: ”As Forças Armadas lideram o ranking das instituições em que a população mais confia com 73% das respostas, seguida da Igreja Católica (56%), Ministério Público (55%), grandes empresas (45%) e imprensa escrita (44). Depois… aparecem o Judiciário, com 42% e o Governo Nacional com 40%… emissoras de TV, com 33% de confiança… Congresso Nacional (22%) e Partidos Políticos (5%).

“O índice de confiança no Poder Judiciário fica atrás das Forças Armadas, que lidera o ranking com 59% da confiança, da Igreja Católica (57%), imprensa escrita (37%), Ministério Público (36%), grandes empresas (34%) e emissoras de TV (33%).” (Estadão 28/10/2016)

Por que as Forças Armadas desfrutam de elevado conceito junto à sociedade? Vale perguntar e refletir em especial diante das campanhas orquestradas por notórias fontes contra essas instituições, não pelo que elas representam, mas pelo período histórico do regime militar instituído em 1964, quando o país esteve muito próximo de se tornar comunista.

No interregno considerado até 1985, quando foi eleito um civil para presidente, houve incontestável desenvolvimento nos vários campos do Poder Nacional superando momentos de tensão vividos na fase da luta armada, a cita o atentado por carro-bomba contra a guarda do QG do II Exército em São Paulo, em 26 de junho de 1968, que vitimou o soldado de sentinela, Mário Kozel Filho.

Repete-se à exaustão que a “ditadura matou, torturou, prendeu, estuprou,…”, mas não convence a sociedade que viveu aquela fase e que transmite aos filhos a outra versão dos fatos.

Paralelamente ao nível de agressão do jargão “tortura nunca mais” (omitindo o “terrorismo” praticado pelos marxistas-leninistas) se pretende enlamear o estamento militar com a podridão que contaminou políticos, agentes públicos e empresários, corruptos de elevada periculosidade capitaneados pelo Partido dos Trabalhadores no projeto de poder criminoso, com alguns dos líderes condenados, o indiciamento de outros, e o rastro do esbulho nas empresas e bancos públicos.

Ânsia por vingança não faltou aos muitos adeptos do marxismo e aos partícipes da luta armada para vasculhar o passado e encontrar algum dos presidentes militares ou seus parentes com sinais de riqueza ilícita. Ou que tenham deixado heranças de vulto. Pisaram e repisaram na questão política, se locupletaram com ricas indenizações, mas nada se comprovou sobre corrupção como hoje, sendo Lula guindado com o título de penta denunciado e candidato à presidência de República em 2018. Será?

Embora nenhuma entidade esteja livre de servidores corruptos, parece que a resultante da dupla-agressão não atinge as forças singulares, pois continuam em alta no conceito geral.

Lula em discurso se refere ao presidente Médici como popular, trata do “auge do milagre brasileiro”, “o emprego era uma loucura… os trabalhadores estavam na porta de uma empresa procurando emprego e passava um ônibus de outra oferecendo para ganhar mais…” e que o Médici ganharia uma eleição se houvesse.

Em 2017, depõe o empresário Emílio Odebrech afirmando tratar-se de 30 anos de corrupção, como “negócio institucionalizado”. Ou seja… pós 1987.

A crença nas Forças Armadas é tão elevada, como demonstrado em pesquisa, que 30% da população são favoráveis à intervenção militar, índice não alcançado pelos partidos na disputa eleitoral. Mas, como afiançado pelos comandos militares não há solução fora do que rege a Constituição.

No topo a revolta do brasileiro contra essa esquerda que assumiu o país pregando o “tudo pelo social”; assaltou os cofres públicos; detonou os sistemas de saúde e de segurança; contribuiu para a degradação dos costumes; definhou a autoridade do profissional de educação, componente de suma importância para complementar a formação dos jovens alunos e os tornar responsáveis, conscientes dos seus direitos e obrigações; e, continua solapando as tradições da família cristã.

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