Comentário Geopolítico
Em 15 de agosto de 2021
Quando sentimos que algo não vai dar certo, voltar atrás pode ser a decisão correta mas, algumas vezes chega um momento onde o retorno é impossível e certamente o Superior Tribunal Federal (STF) ultrapassou esse ponto.
Um tribunal tem competência para julgar, não para legislar ou para tomar decisões estratégicas privativas do poder Executivo. Armava-se uma situação de conflito entre a Presidência da República e o Judiciário, estando o Legislativo tendendo para apoiar o último e a expectativa é que o embate seria judicializado e terminaria com a vitória do STF ou emprego de força militar pelo Presidente e se especulava até que ponto ele teria o respaldo da tropa para uma ação que, embora legítima, seria acusada de ilegal e quais as consequências dessa atitude.
Entretanto o STF, ao ultrapassar suas prerrogativas e com uma atuação contrária a moral cristã e composto por alguns dos mais execráveis indivíduos do País, foi também criando indignação nas principais forças vivas da Nação, as quais manifestaram entusiasticamente seu apoio ao Presidente onde quer que ele aparecesse; na Esplanada, nos aeroportos e nas cidades se organizavam gigantescas passeatas, carreatas, motociatas deixando claro que a população o autorizava a agir pela força.
Com alguma surpresa, ao menos por parte dos ministros do STF, que se julgam acima de tudo e de todos, a sociedade civil anunciou um movimento gigantesco, exigindo a demissão de ministros e aprovação do voto auditável. Esse movimento promete ser o maior que já houve e antes mesmo de desencadeado ultrapassou o ponto de onde não dá mais para voltar.
E daí? O que acontecerá?
Quanto aos Deputados e Senadores as discussões serão intensas nas quais a maioria entenderá que a vontade popular tem que prevalecer e que seus mandatos correm perigo, isto é a democracia. Naturalmente que os aficionados das ditaduras comunistas se levantarão em defesa da “democracia” bem como alguns mais, cada um com seus motivos particulares, mas serão abafados pela maioria, quer por convicção quer para manter seus mandatos mas, se o Congresso não aceitar teremos novamente um período “militar” o qual procurará ser curto, a menos que nova guerrilha o obrigue a permanecer por mais tempo.
Quanto aos ministros do STF certamente farão discursos falsos em nome da democracia caso as coisas se resolvam civilizadamente, pois sabemos que multidões podem ser instáveis e tornando-se perigosas, assim como os poltrões se esconderão como ratos no porão torcendo para que um cabo e dois soldados apareçam para os salvar.
Não há mais oportunidade, nem vontade de voltar atrás.
Que Deus nos acompanhe e inspire nas jornadas que estão por vir.
Gelio Fregapani