Da possibilidade de Paz
Em caso de uma guerra mundial (EUA X China e Rússia, cada um com seus aliados) a nossa posição ideal será de neutralidade, coisa difícil de manter devido as fortes pressões de ambos os lados, mas reconhecemos como remota a possibilidade de tal guerra, onde pela proximidade geográfica e cultural estaríamos mais próximos dos EUA.
Entretanto, se acabarem as tensões entre as grandes potências os nossos recursos naturais serão o grande prêmio, se não os podermos dissuadir. Lembremo-nos que a maior parte desses recursos está na parte norte da Amazônia, mais perto do Texas do que de São Paulo.
Menos remoto poderia ser um conflito interno, pois as oposições se mostram dispostas a provocá-lo como último recurso. Vejamos como chegamos a este ponto: As duas principais correntes políticas se haviam aliado no sentido de se eternizarem no poder, no estilo do acordo do “café com leite” da Primeira República.
No mesmo estilo uma delas rompeu o “acordo de revezamento” e a corrente prejudicada aproveitou um juiz para trazer a luz a podridão da corrente rival, o que não foi difícil pois ambas as facções, extremamente fisiológicas, colecionavam em seus quadros os piores ladrões do País, sendo uma delas- o PT, ainda mais ostensiva do que a outra – o PSDB.
O beneficiário dessa disputa foi um até então dinâmico deputado de moral ilibada que conservava a ética de seu passado militar e os valores cristãos do nosso povo. Isto assustou as cúpulas das duas facções, que tentaram matá-lo enquanto afirmavam que o antigo capitão perderia para qualquer candidato.
Suas esperanças seriam fraudando a eleição, mas não foi suficiente, para conseguir evitar que Bolsonaro vencesse no primeiro turno, mas não a vitória final. A partir de então uniram-se as duas correntes para boicotar o governo com o inestimável auxílio do STF, que exorbitou de suas atribuições fazendo exigências absurdas e procurando qualquer ato que possa servir de pretexto para um impeachment, isto durante a pandemia, na qual o próprio STF empoderou os governadores e prefeitos visando talvez propiciar uma rebelião, o que quase conseguiu.
Assim conseguiram manter o Presidente sob pressão o tempo todo e conseguiram prejudicar em muito a administração, só não conseguiram abalar a opinião pública que é o que tem, até agora, inibido um processo de impeachment a qualquer pretexto.
Contudo, o apoio ao Presidente cresce dia a dia chegando a autorizar expressamente o uso da força dando confiança em que poderá esperar as eleições do ano que vem, quando tudo indica que será varrido o que ainda resta de corruptos e fisiológicos.
Desesperada a oposição sabota todas as iniciativas e propostas do governo sejam por intromissões indevidas do STF sejam por meios legislativos que no momento fazem um esforço supremo para tal. No afã de buscar novo pretexto criou-se a CPI da pandemia com o sujo objetivo de relacionar o Presidente aos todos as mortes pelo Covid-19.
A conclusão já estava anunciada desde a nomeação de membros escolhidos entre os adversários: O presidente será injustamente considerado culpado pelos 400 mil óbitos, mas a responsabilidade de governadores e prefeitos será ignorada.
Nesse quadro levantamos alguns cenários, num deles, com a abertura de um processo de impeachment, haverá uma revolta popular que o Presidente não poderá se esquivar de se colocar a frente, até mesmo para convocar eleições ou plebiscitos. Revolução popular violenta é difícil de acontecer, mas pode haver ataques a membros do STF ou da CPI.
Em outro cenário, a CPI, por não encontrar motivos ou mesmo intimidada conclui pela irrelevância das responsabilidades e encerra sua atividade Em ambos os casos, com a diminuição das despesas com a pandemia e o resultado das obras de infraestrutura se pode esperar um surto de prosperidade, alavancado pelo controle da corrupção.
É fácil concluir que internamente o futuro nos apresenta risonho em médio prazo. No âmbito da política internacional é evidente que, enquanto as grandes potências se estranharem todos disputarão a nossa amizade e isto significa uma relativa segurança, que só mudará caso elas venham a se reunir para nos explorar, assim como outrora aconteceu com a China, ou no caso de uma improvável Guerra Mundial.
Contudo a História nos ensina que as fronteiras não são sagradas, mas resultado de pressões políticas, econômicas, militares e principalmente demográficas e que quando os povos necessitam de algo vital eles procurarão tomá-lo não importando de quem seja.
O que podemos fazer agora é ocupar os vazios demográficos e numa segunda etapa adequar nossas Forças visando a dissuasão. Assim poderemos ter paz com segurança.
Que Deus abençoe o nosso Brasil e a todos nós.
Gelio Fregapani