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Comentário Gelio Fregapani – Antes e depois da pandemia…

Comentário Gelio Fregapani – Antes e depois da pandemia…

 

O não cumprimento do trato de revezamento na presidência desencadeou a guerra do PSDB contra seu antigo aliado, o PT, usando os bons serviços de certo juiz de Curitiba que trouxe à luz as incríveis falcatruas do PT, desmontando a mais danosa associação criminosa, aquele partido, mas sem tocar no seu, o PSDB, que havia sido o principal parceiro nas falcatruas do PT.

As rasteiras da política, principalmente as do Juiz Sergio Moro não impediam o avanço do progresso da nossa nação e ajudavam o saneamento, pelo menos em parte, tal como uma briga entre gangsters onde pode eliminar mais bandidos do que a própria polícia.

Parecia a todos nós que o rigor do jovem juiz era pelo Brasil e sem dúvida o desmascaramento do PT fez bem ao Brasil, mas quando o PSDB se deu conta que não poderia vencer Jair Bolsonaro nas próximas eleições começou um boicote; os dois psdbistas que ocupavam importantes ministérios retiraram-se acusando com mentiras pensando que seria um cheque mate contra um Presidente já cercado por uma despropositada rebelião de governadores, acuado pelo espúrio ativismo político do STF e com a pressão da maioria fisiológica no Congresso desejando a volta do “toma lá, dá cá”.

A retirada do ministro da Saúde já foi traumática, pois havia impressionado as massas com seus argumentos aterrorizantes. Perdeu algum prestígio com sua atitude traiçoeira, mas a renúncia do Ministro da Justiça foi muito pior, pois Moro era um herói. Tudo parecia acabado, os procedimentos para o impeachment estavam prontos e FHC pedia pela imprensa que o Presidente renunciasse “poupando” o país de um longo processo de impeachment.

A única preocupação desse “pool” de oposições, certamente seria a possível reação do Exército, mas o julgavam que seria neutralizado pelas acusações e em último caso seria contido pelas numerosas Polícias Militares a comando dos governadores rebelados. Não contavam é com a reação popular.

Tudo mudou com uma entrevista coletiva de Bolsonaro usando apenas a verdade. Olhando firme nos olhos ele demonstrou a traição, não só a seu governo, mas ao Brasil. O povo em massa o amparou com seu apoio, incluindo os policiais militares e o Exército, mais unido do que nunca. O PSDB e seus asseclas recuam e o País não mais corre risco imediato da volta do “toma lá, dá cá” e nem da guerra civil.

A própria pandemia será controlada sem a sabotagem do Mandetta e as atividades da economia retomarão seu ritmo. Entretanto, ainda não acabou o conflito; O STF e o Congresso extrapolando suas atribuições, prosseguem bloqueando todas as ações do Presidente num esforço para criar condições para  um impeachment, ainda antes de 1º de janeiro, ou talvez mesmo apenas provocar uma ação mais violenta.

Um dia a pandemia terminará e será mais rapidamente com a liberação da cloroquina, mas  a crise atingiu em cheio a economia e pode ficar ainda pior, pois com a lei da calamidade pública os vorazes governadores e prefeitos têm maior oportunidade de reviver e ampliar  maldito mecanismo das propinas e o País não estará livre de um mal ainda maior, a fome ,para significativa parte da  população, pois mesmo que sejamos um dos maiores produtores de alimentos do mundo faltará a renda para os desempregados e será preciso pensar em programas para redução do desemprego e da pobreza, que vão aumentar no pós-pandemia. As soluções para essas questões contudo, envolvem recursos e mais ainda, criatividade. Busquemos exemplos na História, pois ela se repete.

Todos os países que obtiveram sucesso ao enfrentar esse problema usaram obras públicas para impulsionar a economia, mas de onde tiraram os recursos para tal?

Bem, Roosevelt na crise de 1929 simplesmente imprimiu e financiou a abertura de estradas e outras obras. Ora, todo o mundo sabe que imprimir dinheiro causa inflação, mas obras que trazem lucros quando prontas valem o dinheiro gasto além de ser um bom remédio contra o desemprego.  Até mesmo a pior tomada de empréstimos para obras que trarão progresso pode ser benéfico (veja-se JK), mas é inconcebível tomar dinheiro emprestado para coisas improdutivas como fez FHC pegando empréstimos para cuidar do meio ambiente porque lhe era oferecido.

Já Hitler, em 1933, estando a Alemanha com a maior dívida de guerra e com seu dinheiro sem valer nada, saiu também para a realização de obras. Sem dinheiro, pagava os trabalhadores com vales de horas de trabalho, os quais podiam ser trocados entre si e com o governo, por serviços e produtos. Com isto criou uma demanda que provocou a produção e as boas estradas baratearam os fretes. Em pouco tempo a Alemanha tornou-se, de um país falido em uma grande potência.

Em nossa Pátria tivemos o período Costa e Silva, Médici e Geisel com as grandes obras em hidrelétricas e abertura de estradas – frentes de trabalho e os recursos saíram na maior parte dos impostos (então sem roubalheira). O resultado foi o “milagre brasileiro”, virou da quadragésima posição para a oitava.

Como nos mostra a História os países conseguem sair da recessão criando obras e em consequência empregos, mas empregos produtivos, não teria sentido mandar metade da população cavar buracos para a outra metade tapá-los para conseguir o pleno emprego.  Ainda poderíamos identificar outros fatores para a criação de empregos, como a proteção aos produtos nacionais exemplificado por Alexander Hamilton nos EEUU e Friedrich List na Alemanha e que para nós ainda faz falta.

Temos a lamentar que governadores de alguns dos principais Estados estejam, com seus inúteis isolamentos, acabando com os empregos, sofismando estarem cumprindo as leis e as recomendações da ciência. Eles sabem do mal que causam e sabem também que isto impedirá suas reeleições. Agem assim propositadamente para quebrar o País, péssimo exemplo.

É bom que saibam que a sobrevivência da Pátria está acima das leis, da Constituição e até das volúveis recomendações da ciência e que pagarão caro pelo sofrimento que estão causando, aqui na terra ou no inferno.

Que Deus nos ajude a livrarmos a Terra de Santa Cruz dessas pragas

Gelio Fregapani

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