De 1950 a 1973, o aumento da produtividade nos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi três vezes maior do que os índices atingidos durante a Revolução Industrial. Nas quatro décadas seguintes, esse aumento continuou crítico para a competitividade.
No entanto, enquanto os ganhos do século XX foram amplamente guiados pelos avanços na capacidade de máquinas individuais, como motores industriais, a indústria do século XXI depende da combinação de integração digital, análise de dados avançada e tecnologias como impressão 3D e robótica avançada para evoluir.
Empresas como a GE, Cisco, Intel, entre outras, já vislumbram fábricas “brilhantes”, onde a linha entre o digital e o chão de fábrica não é nítida. Essas novas fábricas não só conectarão todo o processo produtivo através do digital, mas também irão fornecer valiosas análises para um vasto conjunto de dados gerados a partir das máquinas e produtos, permitindo análises completas em tempo real.
A habilidade de complementar e melhorar a performance de software e hardware levará a novos métodos de produção. Uma dessas fábricas, prestes a entrar em operação em Pune, na Índia, é fruto do investimento de U$200 milhões pela GE em 2012. A principal vantagem desse tipo de instalação é a habilidade de produzir diferentes linhas de produtos dentro do mesmo espaço, dessa forma mantendo economias de escala apesar de flutuações de demanda por um tipo específico de produto.
Por exemplo, enquanto o foco desta fábrica da GE é produzir motores aerogeradores específicos para o mercado indiano, impressoras 3D poderão produzir equipamentos para o setor de óleo e gás ou produção de energia. De acordo com Jeffrey W. Connelly, vice-presidente de cadeia de fornecedores na GE, esta unidade poderá produzir mais de meio bilhão de dólares em equipamentos até o final de 2015.
As “fábricas brilhantes” também irão mudar o processo de inovação. Laboratórios de teste em realidade virtual, por exemplo, permitirão que designers se conectem remotamente com engenheiros, fornecedores e técnicos para criar, colaborativamente, protótipos de teste. O crowdsourcing ainda permitirá que fabricantes tirem o melhor de sua força de trabalho, através de plataformas que enviam problemas para uma rede global de cientistas.
O impacto coletivo de processos avançados de produção, robótica, automação do conhecimento e novos materiais potencialmente gerará U$12,3 trilhões para a economia até 2020, de acordo com a McKinsey.
A taxa de adoção de métodos de produção inovadores e seus impactos não serão os mesmos para todos os setores. Enquanto setores de Pesquisa e Desenvolvimento ganharão com plataformas de crowdsourcing, áreas com mais ênfase no trabalho intensivo de mão de obra, como a têxtil, irão se beneficiar mais de ganhos nos processos.
E os governos já começaram a priorizar essas novas fábricas. Por exemplo, a União Europeia já investiu €1,2 bilhão através de PPP’s em 150 projetos nas áreas de robótica e design eficiente. Os Estados Unidos também já anunciaram planos de investir U$1 bilhão em 10 anos para abrir 45 institutos de Inovação em Produção.
E, enquanto mudam as fábricas e processos de produção, também são necessárias novas habilidades da força de trabalho, seja para dominar os novos métodos de produção, seja para entender os impactos econômicos das inovações. Já existem escolas pensando neste cenário, como a Manchester Community College, que oferece cursos complementares e certificados em métodos avançados de produção.
À medida que essas novas fábricas se popularizarem, é esperado que outras instituições façam o mesmo, criando uma nova categoria de trabalhadores prontos para a nova etapa da produção industrial.
De 1950 a 1973, o aumento da produtividade nos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi três vezes maior do que os índices atingidos durante a Revolução Industrial. Nas quatro décadas seguintes, esse aumento continuou crítico para a competitividade. No entanto, enquanto os ganhos do século XX foram amplamente guiados pelos avanços na capacidade de máquinas individuais, como motores industriais, a indústria do século XXI depende da combinação de integração digital, análise de dados avançada e tecnologias como impressão 3D e robótica avançada para evoluir.
Empresas como a GE, Cisco, Intel, entre outras, já vislumbram fábricas “brilhantes”, onde a linha entre o digital e o chão de fábrica não é nítida. Essas novas fábricas não só conectarão todo o processo produtivo através do digital, mas também irão fornecer valiosas análises para um vasto conjunto de dados gerados a partir das máquinas e produtos, permitindo análises completas em tempo real.
A habilidade de complementar e melhorar a performance de software e hardware levará a novos métodos de produção. Uma dessas fábricas, prestes a entrar em operação em Pune, na Índia, é fruto do investimento de U$200 milhões pela GE em 2012. A principal vantagem desse tipo de instalação é a habilidade de produzir diferentes linhas de produtos dentro do mesmo espaço, dessa forma mantendo economias de escala apesar de flutuações de demanda por um tipo específico de produto. Por exemplo, enquanto o foco desta fábrica da GE é produzir motores aerogeradores específicos para o mercado indiano, impressoras 3D poderão produzir equipamentos para o setor de óleo e gás ou produção de energia. De acordo com Jeffrey W. Connelly, vice-presidente de cadeia de fornecedores na GE, esta unidade poderá produzir mais de meio bilhão de dólares em equipamentos at&e