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Treinamento conjunto de militares de Operações Especiais aprimora interoperabilidade

Lane Barreto

Às 5h15 desta quarta-feira (23), iniciou-se a movimentação no alto da Serra da Jiboia, município de Nazário, Goiás. Militares de Operações Especiais avançaram território inimigo atirando. O objetivo da atividade era interditar uma antena de comunicação para possibilitar o emprego da Força Aérea aliada em curto espaço de tempo.

Eles adentraram as instalações que compõe o sítio de antenas realizando ação de varredura e neutralizando os oponentes. Após constatarem que o local era seguro, colocaram explosivos na antena para detonação. Com o êxito da ação, um helicóptero das Forças Armadas aproximou-se do local e transportou os militares do território inimigo.

A cena do conflito simulado integrou cronograma de atividades do Adestramento Conjunto de Operações Especiais com emprego de Ações Diretas e de Reconhecimento em Área Operacional de Guerra Irregular. Coordenado pelo Ministério da Defesa, o treinamento ocorre, entre 16 e 26 de novembro, sob responsabilidade do Comando de Operações Especiais (COpEsp), situado em Goiânia, Goiás.

Um componente da equipe de Operações Especiais, integrante da atividade desta quarta-feira (24), enumera os itens levados para permanência de cerca de três dias em campo. “Normalmente, levamos fuzil, pistola, água e comida. Além disso, colete, munição e equipamento de visão noturna”.

Integrando Forças

A aplicação de ensinamentos doutrinários fez parte da agenda dos militares de Operações Especiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos dias iniciais do treinamento. No decorrer do adestramento, atuaram, de forma coordenada, com intuito de compartilhar os conhecimentos de técnicas, táticas e procedimentos das Forças Singulares. Além disso, conduziram, concomitantemente, a simulação de conflito armado.

“No futuro, não muito distante, creio que unificar ações voltadas a atividades de Operações Especiais será a realidade”, enfatizou um militar do segmento.

Participam do Exercício integrantes do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (Batalhão Tonelero) e do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), da Marinha; do 1º Batalhão de Ações de Comandos (1º BAC), do 1º Batalhão de Forças Especiais (1° BFEsp) e da 3ª Companhia de Forças Especiais (3ª Cia FE), do Exército; e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS/PARA-SAR) da Força Aérea.

Devido ao sigilo em torno do treinamento, os nomes dos operadores especiais não são divulgados.

 

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