O Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas, o VIGIA, finaliza 2020 com um balanço positivo de apreensões de drogas, cigarros, armas, veículos, embarcações, dentre outros produtos ilícitos, gerando mais de R$ 343 milhões em economia aos cofres públicos e retirando do crime organizado quase R$ 2 bilhões nas ações realizadas nas fronteiras.
No último semestre, foram mais de 388 toneladas de drogas apreendidas. Na apreensão de cigarros, foram mais de 71 milhões de maços confiscados durante o ano. No mesmo período, 1.500 veículos foram interceptados e 2.527 criminosos presos, desarticulando e enfraquecendo as organizações criminosas.
Investimentos no programa garantem o sucesso das ações, que incluem aquisições de equipamentos de ponta, capacitação de pessoal por organizações nacionais e internacionais e a instalação de bases operacionais com integração de sistemas. Ao todo, hoje, são mais de 5 mil agentes de segurança pública federais, estaduais e municipais envolvidos nas ações do Programa VIGIA. Números revelam ação eficaz do programa VIGIA na proteção das fronteiras e divisas brasileiras.
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PROGRAMA V.I.G.I.A
Sob o conceito de Vigilância, Integração, Governança, Interoperabilidade e Autonomia, o VIGIA faz parte dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública e teve início em abril de 2019.
Com o objetivo de blindar as fronteiras do país para evitar a entrada de produtos ilegais e contrabandeados, além de combater o crime organizado nos cerca de 17 mil quilômetros de fronteiras do Brasil, o programa conta com a atuação das seguintes instituições: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Força Nacional de Segurança Pública, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Nacional do Meio Ambiente (Ibama), Receita Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira. Está presente em nove estados de fronteiras – Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia, Acre e Amazonas, além de duas divisas – Tocantins e Goiás.