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Líderes de segurança usam IA para encontrar agulhas nos Data Lakes

A BlackBerry Cylance, uma unidade de negócios da BlackBerry Limited, acaba de anunciar os resultados de sua pesquisa de inteligência artificial (IA) na segurança, realizada com a ajuda do SANS Institute.

O documento destaca que 85% dos profissionais de segurança cibernética pesquisados acreditam que a IA pode melhorar a segurança, agora mais do que nunca, dada a grande quantidade de dados disponíveis capturados e analisados na Internet das Coisas. A pesquisa "Security Gets Smart Smart with AI" indicou que, entre 261 profissionais de segurança corporativa e governamental pesquisados, os usos mais pretendidos da IA são defesa cibernética (75,2%), prevenção de malware (70,5%) e detecção/prevenção avançada de ameaças (68,6%).

“Dado o crescente cenário de ameaças e nossa crescente confiança nos dispositivos de IoT, o potencial para transgressões digitais cresce rapidamente também, destacando a necessidade de estratégias defensivas sofisticadas”, diz Kumud Kalia, diretor de tecnologia e informações da BlackBerry Cylance.

“A adoção da IA é fundamental para que as equipes de segurança obtenham vantagem preditiva, especialmente para proteger contra malware e detectar e responder a ameaças não malware tradicionalmente evasivas. Como demonstramos no BlackBerry Cylance, a IA pode oferecer resultados incrivelmente poderosos em ambientes de segurança móveis, fixos e baseados em nuvem”.

De acordo com as descobertas da pesquisa, os profissionais de segurança procuram soluções de segurança baseadas em IA para ajudar em uma série de desafios, desde a detecção avançada de ameaças e prevenção de malware até o gerenciamento de decisões e a conformidade normativa.

As áreas que mais adotam essa tecnologia estão voltadas para a defesa cibernética, indicando que os aplicativos de IA para detecção, prevenção e resposta a ameaças – sejam conhecidas ou desconhecidas, internas ou externas – continuarão em alta demanda daqui para frente. Os principais resultados da pesquisa incluem:

• as três principais tecnologias consideradas parte de uma solução habilitada por IA são análise preditiva (76%), plataformas de aprendizagem profunda (74%) e plataformas de aprendizado de máquina (73%);

• os três principais casos de uso da IA são defesa cibernética (75%), prevenção de malware (71%) e detecção e prevenção avançadas de ameaças (69%);

• informações sobre experiência com inteligência artificial: enquanto 57% dos entrevistados disseram que estão usando ou planejam usar soluções de segurança baseadas em inteligência artificial, apenas 35% têm experiência direta com essas plataformas;

• opiniões sobre a maturidade da tecnologia: 46% consideram que as soluções de segurança baseadas em IA estão amadurecendo, no entanto a falta de maturidade tecnológica é uma barreira para a adoção.

"As soluções de segurança baseadas em inteligência artificial continuarão ganhando destaque à medida que as organizações buscarem no mercado as ferramentas mais recentes, que permitem que a proteção seja proativa e adaptável, em vez de reagir às ameaças", avalia Sasi Murthy, vice-presidente de marketing de produtos da BlackBerry Cylance. “Para reduzir o risco de ameaças avançadas, a segurança preventiva baseada em inteligência artificial não é mais uma opção, é um requisito.”
 
Em todos os setores, os participantes da pesquisa procuraram o uso de inteligência artificial para identificar melhor as ameaças desconhecidas, que continuam sendo as ameaças mais perigosas e desafiadoras a serem resolvidas sem uma vantagem preditiva.

Os entrevistados também viram a IA como facilitadora de abordagens mais efetivas e holísticas de proteção, melhor captação e uso de inteligência de ameaças, redução no tempo entre a infecção e a ação de remediar, alertas em tempo real de comportamento anômalo e melhor uso dos investimentos existentes e analistas humanos.

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