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Inicia a segunda fase do Curso de Comandos da Força Aérea

Tenente João Elias


Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciaram, nesta segunda-feira (25/09), em Campo Grande (MS), a Fase de Consolidação do Curso de Comandos da Força Aérea (CCFA), que habilita o militar a fazer parte do PARA-SAR – o esquadrão da FAB especializado em operações especiais e busca e salvamento.

A primeira fase, que foi de Nivelamento Tático, ocorreu em Pirassununga (SP), no período de 31 de agosto a 22 de setembro, e englobou instruções de natação utilitária, lutas, navegação terrestre, comunicações, armamento e tiro, planejamento de missão, entre outras.

“Na fase de nivelamento, os alunos desenvolveram atributos da área afetiva, como autoconfiança, persistência e resiliência diante das dificuldades impostas pela rotina diuturna dos treinamentos.

Agora, a nova etapa do curso visa a consolidar esses atributos por meio de instruções especializadas, nas quais os alunos serão estimulados a raciocinar de modo não convencional para o planejamento e execução de missões de Operações Especiais, em prol da Força Aérea Brasileira”, ressaltou o Coordenador do CCFA, Major de Infantaria Antônio Luiz Moura Júnior.

Durante a Fase de Consolidação serão transmitidos conhecimentos na área de armamento especializado, tiro tático, planejamento de missões especiais, operações de inteligência e de apoio à informação.

CCFA

O Curso de Comandos da Força Aérea é realizado de dois em dois anos pela FAB e inclui oficiais e graduados dos Batalhões de Infantaria de todo o País e também do PARA-SAR. O curso é realizado em cinco fases.

Após Campo Grande, as outras etapas vão ser realizadas no Rio de Janeiro (RJ), onde os militares vão ter instruções em área de montanha, de contraterrorismo e de combate em área de risco, entre outras.

Em seguida, os militares seguem para Manaus (AM), a fim de realizar operações na selva, e, por último, recebem instruções em Ladário (MS), que fica na região do Pantanal. A previsão é de que o curso se encerre em 24 de novembro. “O militar é levado aos limites físico e psicológico e tem que atingir o nível técnico necessário, caso contrário, é dispensado”, conclui o Major Moura.

Fotos: Agência Força Aérea / FAB

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