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Empresa brasileira Nuntech tem software de reconhecimento facial top de linha

Júlio Ottoboni
 

O mesmo software que foi usado para identificar os terroristas da Maratona de Boston, quando o ataque aos atletas e populares, está sendo disponibilizado no Brasil pela empresa de Porto Alegre (RS), a Nuntech.  São 16,3 mil pontos de identificação utilizados pelo FACE FIRST, que praticamente impossibilidade ao erro, mesmo com o sujeito analisado de máscara ou boné, por exemplo.

“Esse software reconhece cerca de um milhão de rostos por segundo e é o único no mundo que consegue fazer o reconhecimento por câmera portátil, smartphone e câmera fixa. O número de pontos que ele usa como base de cálculo de reconhecimento é altíssimo”, comentou o diretor da Nuntech, Alexandre Holz.

O caso mais famoso de uso do FACE FIRST foi do criminoso mexicano Joaquin Guzmán, que foi identificado por uma câmera fotográfica mesmo estando com o rosto semi encoberto na tentativa de despistar a polícia.

O Aeroporto do Panamá já adotou esse software de identificação facial com grande sucesso, como nas estações de trem metropolitano de Bogotá. No Brasil a Nuntech tem notado a sensibilização das autoridades na busca por mecanismos de alta precisão para identificar pessoas, inclusive as com alto grau de risco para a sociedade ou comunidade local.

O Estádio Beira Rio, em Porto Alegre, já adotou o sistema, assim como nove penitenciárias gaúchas e a Prodata em São Paulo, que usa na identificação e controle de pessoas que se utilizam de benefícios governamentais, isso já aplicado desde o ano passado.

“A ideia é levar o produto para todo o país, inclusive para os estádios de futebol onde há sempre os problemas com torcidas organizadas. O banco de dados fica no estádio e com esse software há como barrar os torcedores problemáticos”, comentou Holz.

No Beira Rio, o torcedor ao chegar na catraca já há uma câmera que faz o reconhecimento via software FACE FIRST e a segurança do estádio recebe a imagem do sujeito imediatamente, inclusive por smartphone ou outro dispositivo móvel ou fixo.

“ A intenção é ter esse equipamento nos aeroportos e com a vantagem do nosso software conversar com as operadoras aéreas, isso para as Olímpiadas é fundamental. A Polícia Federal terá as informações de um possível terrorista que esteja vindo para o Brasil ainda em vôo, isso com o sistema integrado com a Interpol, FBI e do próprio banco de dados da PF do Brasil”, salientou o executivo da Nuntech.

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