Prêmio Mursa 2025 vai para o Senador Carlos Portinho

A quarta edição do Prêmio General Joaquim de Sousa Mursa, que a cada dois anos o Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE) promove para homenagear personalidades que contribuem para o desenvolvimento dos setores de defesa e segurança no Brasil, este ano vai ser dedicado ao senador Carlos Portinho (PL-RJ). A premiação acontecerá às 19h de terça-feira, 1º de abril, em evento só para convidados na Barra da Tijuca, e que coincidirá mais uma vez com a abertura da LAAD, principal feira de defesa e segurança da América Latina, que se realiza de 1 a 3 de abril, no Riocentro. 

Além de ter se tornado importante interlocutor do setor de defesa com a Parlamento, Portinho é autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2023, que tramita no Senado e prevê um orçamento mínimo às Forças Armadas equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior, conforme recomendado pela OTAN. A PEC estabelece ainda que pelo menos 35% dos gastos opcionais do Ministério de Defesa seja destinado a projetos estratégicos que priorizem a indústria nacional e contribuam para a Base Industrial de Defesa.

O presidente do SIMDE, Frederico Aguiar, diz que a proposta do Senador é fundamental não apenas para garantir a defesa e a soberania do país, mas também para incentivar uma indústria que é um vetor de inovação tecnológica dual. Ele lembra, ainda, que a União Europeia está aumentando significativamente seus investimentos em Defesa e, num cenário mundial cada vez mais conflituoso, países como a Polônia já destinam mais de 4% de seu PIB para Defesa. “Já no Brasil, os investimentos em defesa representam apenas 1,1% do PIB, ficando aquém da média mundial de 2,3% e da média dos países BRIC, de 3,5%”, afirma.

O nome do prêmio é uma homenagem ao General Joaquim de Sousa Mursa, que em 1865 foi designado diretor da Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema, localizada em Sorocaba (SP). Criada por D. João VI no início do século XIX. Sob a liderança de Mursa, a fábrica produziu o ferro e o aço utilizados na fabricação de armamentos, como fuzis e canhões, que equiparam as tropas brasileiras na Guerra do Paraguai (1864-1870), por isso é considerada o marco do início da indústria de defesa do Brasil.

Foto: Pedro França/Agência Senado

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