Em resposta a Eduardo Suplicy (PT-SP), o chanceler anunciou a redução de efetivos da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2004 e hoje sob comando do Brasil. Essa retirada, conforme Figueiredo, se dá de forma “afinada” com a avaliação periódica da ONU e com o desejo dos haitianos — as tropas brasileiras têm o apoio da população, acrescentou o ministro.
Ainda em relação aos haitianos, ele manifestou desejo de organizar o fluxo migratório daquele país para o Brasil. A entrada clandestina de haitianos pelo Acre, como notaram os senadores, tem causado uma verdadeira crise social no estado. Figueiredo informou que a embaixada brasileira em Porto Príncipe, capital haitiana, está com “processamento aceleradíssimo de vistos”.
Em resposta a Luiz Henrique (PMDB-SC), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Ana Amélia (PP-RS), o chanceler prometeu estudar com a Casa Civil da Presidência da República um novo trâmite para os acordos internacionais, a fim de tornar efetiva a aplicação deles no Brasil.