O assessor de Relações Institucionais para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Monteiro Neto, disse há pouco que a atividade de inteligência durante a Copa do Mundo será feita a partir de três eixos: ameaças externas, como torcedores violentos de outros países; segurança de portos, aeroportos e pontos de fronteira; segurança e estabilidade internas. Ele espera que os eventos fortaleçam a integração das forças de segurança do País.
Monteiro Neto disse também que a estrutura de segurança pública montada para os grandes eventos que ocorrerão no Brasil nesta década deve ser deixada como um legado para o País no futuro. “Não pensar nas estruturas de inteligência adquiridas é desperdiçar o dinheiro público”, afirmou.
O assessor do Ministério da Justiça participa de audiência pública para discutir as questões de segurança e defesa em relação aos grandes eventos previstos para ocorrer no Brasil. O debate é promovido pela Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional e pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e do Senado.
O debate foi interrompido e será retomado a partir das 14 horas com a discussão sobre o que o Brasil considera como ameaça na opinião das forças de segurança nacionais.
Foram convidados para o debate da tarde:
– o ministro-chefe do GSI, general José Elito Carvalho Siqueira;
– o representante do Ministério da Defesa, general Francisco Carlos Modesto;
– o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra;
– o procurador de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais Denilson Feitoza; e
– o cientista social e geógrafo, pesquisador de Geografia Política, Geopolítica e Defesa no Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), Ronaldo Carmona.