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Rio 2016: Governo criará centro de enfrentamento ao terrorismo

Diante do risco de ações de terrorismo, o governo federal criará o Centro Integrado de Enfrentamento ao Terrorismo (CIET), com participação dos ministérios da Defesa (MD), da Justiça e do Gabinete da Segurança Institucional (GSI), pasta que comanda a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A informação foi dada pelo assessor especial para Grandes Eventos do MD, general Luiz Felipe Linhares, nesta quinta-feira (30), em entrevista coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Rio de Janeiro (RJ).

"Até o fim do ano serão firmados protocolos que vão estabelecer a forma de atuação dos diversos setores da segurança pública e das Forças Armadas", contou o general Linhares.

O objetivo é permitir o trabalho integrado das equipes nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Esses protocolos estabelecerão as competências de cada entidade, bem como a maneira em que vão atuar. Ao mesmo tempo, segundo o general Linhares, a Defesa está fechando o planejamento para os Jogos Rio 2016. Segundo ele, as Forças Armadas deverão contar com efetivo de aproximadamente 38 mil militares, sendo que 20 mil atuarão no Rio de Janeiro. "Integração.

Essa é a mensagem que queremos passar para a sociedade", explicou o general. Luiz Linhares afirmou que, até chegar ao momento atual, as Forças Armadas passaram por seis grandes eventos, começando pelo Pan 2007, Jogos Mundiais Militares, em 2011, Rio+20 em 2012, Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude, ambos em 2013, e Copa do Mundo Fifa Brasil 2014.

Isso permitiu aos militares expertise na condução de mobilização de grande porte. O general lembrou que o país se encontra a 372 dias dos Jogos Olímpicos e a 405 dias das Paraolimpíadas e que, por isso, está ultimando os preparativos para que sobressaiam as competições dentro de um ambiente seguro.

Coletiva

Durante a coletiva, o secretário Especial para Grandes Eventos (Sesge), do ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, informou que as entidades de segurança pública contarão com 47,5 mil agentes na capital fluminense. Para isso, somente no âmbito federal, o governo destinou R$ 350 milhões.

"Nenhum país passou por importantes eventos como o Brasil", disse Andrei ao acrescentar que a maioria das competições acontece no Rio. "A nossa mola mestra é a integração. Sem ela não será possível garantir a segurança dos jogos, dos atletas e dos torcedores."

Participaram também da entrevista o secretário de Segurança Pública do estado do Rio, José Mariano Beltrame; Saulo Moura, da Abin; Wanus Amorim, do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil; e Luiz Fernando Corrêa, do Comitê Rio 2016.

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