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Projeto da OPTO S&D é aprovado em CDR e empresa está pronta para fabricar protótipo de nova câmera de alta resolução

A OPTO Space & Defense, do Grupo Akaer, consolidou uma importante etapa no âmbito do programa de transferência de tecnologias advindas do satélite SDGC – Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações. O projeto de uma nova câmera de alta resolução foi aprovado em um CDR – Critical Design Review – no mês passado. A revisão contou com a participação dos representantes da Agência Espacial Brasileira (AEB), o presidente Carlos Augusto Teixeira de Moura, o diretor Paulo Roberto Braga Barros e o coordenador Rodrigo Leonardi, além do superintendente da área de inovação da Finep, William Rospendowski.

O SGDC é um satélite extremamente avançado, que utiliza a alta capacidade da banda Ka para ampliar a oferta de banda larga aos locais mais distantes do Brasil, com internet de qualidade. Assegura a defesa e a soberania nacionais e expansão da capacidade operacional das Forças Armadas, operando em banda X.

A participação da OPTO Space & Defense com a FINEP e AEB no programa de transferência de tecnologias aumenta sua capacitação no desenvolvimento e fabricação de cargas úteis ópticas para observação da Terra.

 Alta qualidade

Além do projeto de uma câmera de órbita geoestacionária, também está sendo projetada uma câmera de órbita baixa e construído um protótipo a ser integrado e testado em seu novo laboratório. Esta câmera, que tem resolução de 1,8m em solo com um swath de 50km em uma órbita de 500km de altitude, teve o CDR aprovado.

A OPTO S&D já tem no seu portfólio a grande experiência em desenvolver câmeras imageadores espaciais do tipo refrativos, ou seja, com lentes. Porém, dentro desse projeto de transferência de tecnologia e da capacitação adquirida, a empresa tem a oportunidade de evoluir e aplicar sua expertise no desenvolvimento de câmeras reflexivas, ou seja, com espelhos ao invés de lentes.

É um projeto complexo com todas as fases de engenharia de sistemas. É uma tecnologia diferente que tem outras vantagens para estes tipos de câmeras de alta resolução. Passamos por pelo PDR (Preliminary Design Review), por alguns testes e acabamos de atingir a CDR. É a comprovação de que o projeto está pronto e podemos fabricar o protótipo. O programa fez a OPTO S&D adquirir essa capacidade inédita no país”, explicou o CEO da OPTO S&D Claudio Carvas.


 
O protótipo vai ser integrado no Brasil e a OPTO S&D, tem até o final de 2022, para entregá-lo e terminar o laboratório. A tecnologia adquirida também pode ser aplicada em outros projetos, pois está alinhada com o novo mercado chamado New Space (Novo Espaço) e com projetos maiores, como o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE) da Força Aérea Brasileira. E a OPTO S&D, com sua característica de estar sempre “à frente”, está em busca de fazer parte e conquistar esse mercado junto com o país.

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