Moradores de três comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) têm hoje mais celulares do que a média do país. Enquanto 86,5% dos brasileiros têm acesso à telefonia móvel, 92,2% dos habitantes do Morro do Chapéu Mangueira, no Leme, 88,1% do Morro da Babilônia, no mesmo bairro, e 87% do Morro Santa Marta, em Botafogo, falam ao celular.
A constatação é de uma pesquisa feita entre 2010 e 2011 pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que elaborou o diagnóstico socioeconômico de 16 favelas com UPPs nas zonas Sul, Norte e Oeste.
Já no quesito acesso à internet de casa, duas favelas batem a média nacional de 38,3% de domicílios conectados: Morro do Turano, no Rio Comprido (40,2%), e Morro do Cantagalo, em Copacabana (38%). Mas, na comparação com a Região Metropolitana do Rio, onde 38,7% dos moradores se conectam à rede, 15 das 16 favelas ficam atrás. Por outro lado, considerando a Zona Sul (31,7%), sete delas estão em vantagem.
Enquanto isso, a penetração da TV a cabo em 15 das 16 comunidades é maior do que a média nacional, de 20,7% dos domicílios.