O Escritório das Nações Unidas sobre Droga e Crime (UNODC) revelou, em 16 de outubro, uma nova ferramenta para a luta contra o crime organizado, resultado de um esforço conjunto com os governos italiano e colombiano e com a Interpol, organização policial global.
O diretor-executivo do UNODC, Yury Fedotov, e a ministra italiana do Interior, Annamaria Cancelleri, apresentaram a ferramenta, uma compilação de análises e informações sobre mais de 200 casos de mais de 50 especialistas, que os países podem utilizar para compreender as diversas experiências no combate ao crime e adaptá-las a suas próprias estratégias.
Fedotov disse que essa compilação era muito importante devido à multiplicidade de facetas do crime organizado.
“Os grupos do crime organizado dedicam-se a muitas atividades criminosas e mercados diferentes. O tráfico de drogas é um exemplo proeminente; há ainda o tráfico de pessoas e a propriedade cultural, a extorsão, o crime cibernético e a pirataria”, disse Fedotov durante a apresentação.
“Para combater efetivamente o crime organizado, os países precisam desbaratar as organizações criminosas como um todo, entregar os líderes das redes à justiça, privá-los de seus ganhos ilegais e evitar que pratiquem lavagem de dinheiro”, acrescentou.
A apresentação da ferramenta ocorreu à margem de uma conferência da ONU sobre crime, com duração de uma semana, que contou com a presença de cerca de 800 ministros e representantes da sociedade civil.
Diálogo/AFP