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Ministro da Defesa conhece trabalho de integração de informações para combate ao desmatamento

Willian Cavalcanti


Integrar informações, para otimizar a ação das equipes de fiscalização de crimes ambientais na Amazônia Legal. Esse é o trabalho desenvolvido por especialistas de dez órgãos federais sediados no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão do Ministério da Defesa.

Na quinta-feira (25), o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, conheceu, no Censipam, o trabalho dos representantes de órgãos de segurança pública e agências de fiscalização ambiental na análise de dados e imagens de satélites disponíveis em cada instituição.

Os analistas desenvolveram, em conjunto, uma metodologia de definição de alvos prioritários para combate ao desmatamento, garimpo e queimadas ilegais na Região Amazônica. Os relatórios apoiam o planejamento dos Comandos Conjuntos que atuam na Operação Verde Brasil 2.

A coordenadora do grupo, Edileuza Melo, apresentou os resultados e desafios para combate ao desmatamento na Amazônia. “O desmatamento precisa ser combatido logo no início, porque seu crescimento é muito rápido. Nossa equipe aponta, justamente, as áreas prioritárias em que o sucesso da ação de campo será maior”, explicou a coordenadora.

“As operações interagências mostram que integração é muito importante. A expertise de cada órgão, somada ao apoio logístico das Forças Armadas, é que vai produzir resultados no combate aos crimes ambientais na Amazônia”, afirmou o Ministro da Defesa.

lém de servidores do Censipam, a equipe conta com representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Agência Nacional de Mineração (ANM), Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

“Aqui integramos os dados de satélites e de outras bases com as informações das equipes de campo que têm o conhecimento sobre o terreno e sobre a sistemática local. Com isso, podemos acompanhar a progressão do que realmente está acontecendo na região”, explica o representante do ICMBio, Pedro Araújo.

Operação Verde Brasil 2

A Operação Verde Brasil 2 é coordenada pelo Ministério da Defesa. Está no escopo do Conselho Nacional da Amazônia (CNA), conselho regulado pela Vice-Presidência da República em apoio aos órgãos de controle ambiental e de segurança pública. A missão deflagrada pelo Governo Federal, em 11 de maio de 2020, visa ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na Amazônia Legal.

A determinação presidencial para emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi publicada no Diário Oficial da União por meio do Decreto n° 10.341, de 6 de maio de 2020. Em 9 de julho, a GLO foi renovada até 6 de novembro, por meio do decreto presidencial 10.421.

Para cumprir a determinação presidencial, o Ministério da Defesa ativou três Comandos Conjuntos. São eles: Comando Conjunto Norte (CCjN), Comando Conjunto Amazônia (CCjA) e Comando Conjunto Oeste (CCjO). O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), da FAB, dá suporte às ações aéreas, em caráter permanente. Assim como na Operação Verde Brasil ocorrida em 2019, o Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa coordena as atividades a partir da capital federal.

Ainda participam da missão integrantes da Polícia Federal, Policia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

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