Brasília, 29/07/2015 – Brasil e Suécia chegaram a um denominador comum para assinatura do contrato de financiamento do projeto Gripen NG. O acordosobre as taxas foi conduzido pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, em reunião com representantes da agência de promoção e fomento às exportações do país europeu, a SEK, nesta quarta-feira (29).
Nota DefesaNet
Para mais detalhes sobre a divergência dos juros no contrato de aquisição do Gripen NG acesse a matéria: Gripen – Turbulência na Suécia e Brasil Link Observar que na matéria o jornalist aPedro Paulo Rezendo menciona ainda as dificuldades a serem superadas no Congresso. |
Com o fim das negociações entre os países, o contrato segue agora os trâmites legais para aprovação final no Senado Federal.
“Conseguimos acordar a taxa da data de assinatura do contrato. Um ganho para os dois países na consolidação dessa parceria estratégica”, afirmou Jaques Wagner.
Sobre o Gripen NG
O Brasil escolheu o Gripen para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) no fim de 2013 e, em 2014, assinou o contrato. A Força Aérea Brasileira receberá 36 aviões de caça Gripen NG da empresa sueca Saab. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019 e, a última, em 2024.
Mais do que os caças, o projeto Gripen NG é tecnologia. O contrato envolve o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras.
A aquisição das aeronaves trará benefícios que vão além do aumento da capacidade operacional da Força Aérea Brasileira. Por meio de um ambicioso programa de transferência de tecnologia, o Brasil pretende deixar de ser um comprador para se tornar um fornecedor de aeronaves de combate de última geração.
O contrato prevê a fabricação de 15 das 36 unidades no Brasil, incluindo oito unidades de dois lugares, um modelo criado especialmente para a FAB.
A participação do Brasil no desenvolvimento do projeto dará à indústria aeronáutica brasileira acesso a todos os níveis de tecnologia, incluindo os códigos-fonte do Gripen. O programa de transferência de tecnologia incluirá itens como a integração de hardware, aviônicos, software e sistemas da aeronave, entre outros.
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