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Hospitais Seguros, Uma Chamada de Emergência!

Rodrigo Cabral
Especialista em inovação
em segurança para Empresas

O ambiente hospitalar é tradicionalmente incessante e imprevisível. Durante a pandemia, estas características atingiram níveis inimagináveis. O excesso de pacientes nas UTIs evidenciou necessidade de dispor de recursos e suprimentos médicos suficientes, e serviu como alarme sobre os problemas operacionais, como falhas na coordenação, na comunicação e nos protocolos de segurança.

Para que os profissionais da saúde se concentrem na missão de prestar um atendimento de qualidade aos pacientes e para a aumentar a eficiência dos hospitais com condições de segurança, os sistemas de comunicação e de análise se tornaram essenciais.

A tecnologia começa no básico. Um agendamento ou cadastro, que antecipa a triagem, que leva ao atendimento e que, geralmente, toma continuidade em exames, medicações, procedimentos leves e até internações. No meio desse caminho muita coisa acontece num ambiente mais amplo, como a identificação de placas de veículos nos estacionamentos dos hospitais, as comunicações por voz e vídeo entre as frotas de transporte e nas ambulâncias, o gerenciamento de emergências e da segurança, entre outros.

Uma pesquisa da KPMG divulgada em junho mostra as tecnologias apontadas por CEOs do setor de saúde como as mais importantes no impacto da qualidade e dos resultados, e em primeiro lugar com 62% estão os sistemas de apoio à tomada de decisões. O conceito de "hospitais seguros" surge para reimaginar todo o potencial da tecnologia e aplicá-lo de forma inteligente, adotando um ecossistema “integrado” capaz de viabilizar todo esse fluxo de informações em tempo real, prover análises e, finalmente, permitir a tomada rápida de decisões.

No caso dos hospitais, o maior desafio da integração é a variedade de sistemas e tecnologias utilizados na operação. Rádios que não se comunicam com celulares, imagens que não podem ser compartilhadas entre diferentes dispositivos, redes opostas, falhas de conectividade, longo tempo de análise e, consequentemente, longos tempos de resposta que levam quase sempre a situações críticas.

A informação precisa fluir onde é necessário e em tempo real. Felizmente, a pandemia não deteve a inovação e o que antes era um obstáculo hoje se tornou uma ponte. Nesse momento, são necessárias soluções que permitem a interoperabilidade dos rádios com soluções de vídeo, tornando possível um ecossistema de tecnologia realmente integrado que permite reconhecer situações relevantes, antecipar ações e ajudar a prevenir incidentes.

As soluções inteligentes de vídeo se tornaram ainda mais necessárias, com novos recursos de detecção de aglomerações e de alta temperatura corporal, por exemplo. Então, se uma câmera faz uma detecção, são necessários meios de análise que combinem esses dados, que reportem as informações já processadas de forma inteligente e que atuem para notificar as equipes e solucionar o problema, quando houver. Ou seja, tudo precisa estar em sintonia.

A integração das tecnologias também traz benefícios preditivos, o que significa mais segurança para garantir que os problemas, dos mais simples aos mais complexos, sejam tratados rapidamente antes que se tornem incidentes.

A combinação da interoperabilidade dos sistemas e redes, a integração de dispositivos de voz, soluções de vídeo, análises e um software de centro de comando e controle criam um ecossistema capaz de atender às necessidades do setor da saúde como um todo.

Tudo isto gera uma experiência mais segura e moderna nos ambientes hospitalares, que reflete em operações eficientes e mais proteção para os pacientes e profissionais da saúde. Agora, mais do que nunca, é necessário levar os hospitais ao próximo nível.

O ecossistema de tecnologias sob o conceito de “Hospitais Seguros” oferece a segurança física e a eficiência operacional que são necessárias para garantir atendimento de qualidade e satisfação dos pacientes. Aplicar este conceito hoje é possível, é questão de atender a esta chamada e estar preparado para a próxima emergência.

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