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Forças Armadas empregam cinco aeronaves no combate a incêndio no Pantanal

As Forças Armadas empregam cinco aeronaves no combate a incêndio no Mato Grosso do Sul e atuam em parceria com agências federais e estaduais. Por conta das queimadas na região, atendendo ao pedido do Governador do Estado, o Ministério da Defesa deflagrou, no sábado de manhã (25/7), a Operação Pantanal. 

Dois helicópteros da Marinha (Esquilo e Super Cougar), um do Exército (Pantera) e um da Força Aérea (Black Hawk) estão sendo utilizados na missão, além do avião cargueiro C-130 Hércules da FAB.

O helicóptero Esquilo da Marinha está sendo utilizado em reconhecimento, transporte de brigadistas e também no combate direto ao incêndio, com um “bambi bucket” – dispositivo de combate a incêndios que permite aos operadores dessas aeronaves chegarem mais perto de incêndios e despejar água e espuma de forma mais precisa.

Já a aeronave HM-1 Pantera, do Exército Brasileiro, está sendo usada no transporte de pessoal e no reconhecimento e levantamento dos pontos de incêndio no Pantanal.

Além disso, o Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira, opera de Campo Grande, munido do sistema de combate a incêndio “Modular Airbone Fire Fighting System” (MAFFS). O avião cargueiro tem capacidade de despejar até 12 mil litros de água em cada sobrevoo.

Operação Pantanal

No último sábado, quando começou a Operação Pantanal, as aeronaves militares realizaram três voos de reconhecimento. O primeiro no entorno das cidades de Corumbá e Ladário, ambas em Mato Grosso do Sul.

Em seguida, as Forças Armadas apoiaram o Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso do Sul e o IBAMA em os voos que combateram focos de incêndio na Estrada da Codraza e em Baia Negra, além do norte do Porto Geral de Corumbá e na Volta do Arancuã.

O Ministério da Defesa (MD) atende à solicitação recebida na noite de sexta-feira passada (24), do Governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, que decretou também estado de emergência. Para a execução da operação, o MD estabeleceu um Centro de Coordenação no Comando do 6º Distrito Naval, na cidade de Ladário (MS).

C-130 com 12 mil litros de água vai sair de Campo Grande para combater incêndio no Pantanal¹

Com mais de mil focos de incêndio no Pantanal, o combate às chamas ganha o reforço do Hércules C-130 da FAB (Força Aérea Brasileira), que já está na Base Aérea de Campo Grande. Abastecido com 12 mil litros de água em três reservatórios de 4 mil litros cada, a aeronave está pronta para decolar na segunda-feira (27.7). Ela irá operar a partir da Capital por conta do tamanho da pista.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros Militar, Coronel Joilson Alves do Amaral, o uso das aeronaves como o C-130 e os helicópteros da Aeronáutica e da Marinha permitem uma maior aproximação por terra dos bombeiros militares e brigadistas. “Além desse C-130, temos os dois helicópteros com cestas que coletam água e levam para a linha de fogo diminuindo a temperatura e permitindo a chegada dos combatentes”, explicou.

Ainda conforme ele, cerca de 50 militares do Corpo de Bombeiros trabalham na operação, com o apoio de oito veículos terrestres da corporação, além dos brigadistas do Ibama, Polícia Militar Ambiental e o apoio das três forças armadas. A maior dificuldade está no deslocamento até os focos porque os terrenos são acidentados, de difícil acesso.

Foram mobilizados para a Operação Pantanal II, bombeiros de Corumbá, Jardim, Aquidauana, Maracaju, Ponta Porã e Campo Grande, além de 18 brigadistas do Prevfogo, do Ibama. O Centro de Comando da Operação foi instalado em Ladário. 

Por conta do incêndio, o governador Reinaldo Azambuja decretou situação de emergência ambiental na área do Pantanal de Mato Grosso do Sul por 180 dias e suspendeu os efeitos das autorizações ambientais de queima controlada.

¹com A Crítica

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