Uma troca de tiros envolvendo fuzileiros navais e dois suspeitos de roubo deixou uma pessoa morta na manhã de hoje (15), segundo dia de patrulhamento das Forças Armadas na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Segundo o Ministério da Defesa, os militares patrulhavam as imediações da Rodoviária Novo Rio, na zona portuária da cidade, quando houve o confronto. Os criminosos tentavam roubar uma moto, e um deles estaria armado. Segundo a nota, os militares atiraram apenas contra ele, que foi baleado e morreu no local.
Duas faixas da Avenida Brasil foram interditadas para aguardar a chegada da perícia. O caso será investigado por inquérito policial militar, e o corpo será encaminhado ao Instituto Médico-Legal.
Nota à imprensa: criminoso é baleado na Operação CariocaBrasília, 15/02/2017 – O Ministério da Defesa informa que na manhã desta quarta-feira (15), Fuzileiros Navais, que faziam patrulhamento nas imediações da Rodoviária Novo Rio, se confrontaram com dois assaltantes que tentavam roubar uma moto. Cumprindo as orientações e procedimentos para atuação na Operação Carioca, reagiram atirando somente no assaltante que estava armado. O criminoso foi baleado e veio a falecer no local. De imediato, a rua foi interditada pelos fuzileiros até que a perícia fosse feita e o corpo trasladado para o Instituto Médico Legal (IML). Um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar as circunstâncias do evento.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
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Operação Carioca
O emprego de policiais militares (PMs) no estado do Rio de Janeiro foi anunciado ontem pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, como medida preventiva. Batizada de Operação Carioca, a ação envolve 9 mil militares.
Tropas do Exército foram escaladas para patrulhar a Transolímpica e pontos da Avenida Brasil, além da orla de Niterói e áreas de São Gonçalo. Fuzileiros navais foram destacados para o centro e a zona sul do Rio, o que inclui o local do tiroteio registrado hoje.
O deslocamento de tropas federais para o patrulhamento ocorre em um momento em que o estado lida com protestos de familiares de policiais militares, causando bloqueios em alguns batalhões. O objetivo do reforço é liberar contingente da Polícia Militar (PM) para outras atividades.
Segundo a PM, todos os meios estão sendo usados para colocar policiamento nas ruas, nos locais em que há impasse com manifestantes. A PM diz que busca o diálogo com os manifestantes, que cobram o pagamento de horas extras dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, décimo terceiro salário e prêmios que deveriam ter sido pagos pelo cumprimento de metas.
Os militares das Forças Armadas também vão ficar a postos como força de reserva no policiamento da Assembleia Legislativa do estado, onde a discussão da privatização da Companhia de Águas e Esgotos e do aumento da contribuição previdenciária de servidores públicos têm motivado protestos frequentes. O policiamento no local já conta com a Polícia Militar e a Força Nacional, e as tropas federais serão "uma terceira linha", segundo Jungmann.