A Stefanini Rafael, joint-venture anunciada em abril entre a Stefanini e uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, a israelense Rafael, mostrará como funcionam, na prática, suas principais soluções de segurança cibernética e monitoramento de imagens digitais.
A Rafael Advanced Defense Systems é uma desenvolvedora de sistemas inovadores, sendo responsável por um dos maiores projetos de segurança cibernética em Israel, atuando também em projetos relacionados à área de Defesa no Brasil.
No stand da empresa, os visitantes poderão conferir duas demonstrações: a cyber, que consiste em uma plataforma inteligente de investigação capaz de identificar e tratar ameaças digitais. “É um passo a passo da identificação de uma ameaça até a sua eliminação completa”, destaca Carlos Alberto Costa, diretor geral da joint-venture no Brasil. A segunda demonstração estará focada em outra expertise da Rafael: a análise inteligente de imagens digitais, que pode contribuir em vários setores: agronegócio, monitoramento de barragens, gasodutos, setor elétrico e linhas de transmissão.
A ideia é mostrar a seguinte situação: uma pessoa vai ao banco solicitar um empréstimo para construção de uma casa e dará o terreno como garantia. Como garantir que a casa será exatamente igual àquela que foi apresentada à agência e que não houve nenhuma irregularidade? “Nossas soluções de monitoramento via satélite acompanham todo o processo, especialmente em localidades remotas, onde a fiscalização é mais complexa. Com imagens em alta resolução, é possível identificar as modificações que foram realizadas no terreno e manter o banco atualizado sobre as informações referentes àquela garantia”, explica Costa.
Defesa cibernética
Para o diretor geral da Stefanini Rafael, a defesa cibernética será uma prioridade no mundo da Internet das Coisas, que criará a necessidade de novas arquiteturas de segurança para identificar, responder, bloquear e contra-atacar tentativas de invasão aos sistemas corporativos.
De acordo com o Gartner, haverá mais de 4,9 bilhões de dispositivos conectados à Internet este ano, o que representa um aumento de 30% em relação a 2014. Para os próximos cinco anos, este número atingirá 25 bilhões. Neste cenário, a segurança terá um papel estratégico e, de acordo com a consultoria, mais de 20% das empresas terão até 2017 serviços de segurança digital para proteger os projetos de Internet das Coisas.
De acordo com Wander Cunha, diretor da Business Consulting da Stefanini, poucas empresas têm a tradição de investir em projetos robustos de segurança para prevenir a invasão de sistemas e vazamento de informações confidenciais. “Muitas organizações não sabem o que estão perdendo e, por isso, não investem em defesa cibernética. É preciso mudar essa cultura no Brasil e conscientizar as empresas sobre a importância da prevenção”, ressalta o executivo.
Crimes cibernéticos
Divulgado no ano passado, o estudo da Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, afirmou que o aumento do número de crimes cibernéticos tem sido um tema de destaque no cenário de riscos corporativos, tornando-se uma questão urgente para os conselhos empresariais.
O relatório da ONU calcula que as perdas por causa de fraudes on-line cheguem a US$ 3,5 bilhões. Crimes cibernéticos incluem ações não-monetárias, como distribuição de vírus em redes de computador ou roubo de informações comerciais confidenciais ou de identidade. O mesmo estudo citou que o Brasil está entre os cinco países com mais crimes cibernéticos – os outros são Rússia, China, Nigéria e Vietnã.
De acordo com estudo realizado pela Cybersecurity Ventures e divulgado durante uma das principais feiras de segurança no Rio de Janeiro, a LAAD Security, o País perde mais de US$ 8 bilhões por ano em função de crimes na internet, o que o torna a segunda maior fonte de crimes cibernéticos no mundo e o primeiro na América Latina.
“O que se percebe é que o leque de atuação das soluções de segurança cibernética é extenso e representa um caminho de oportunidades para as companhias que desejam enfrentar os desafios de uma sociedade hiperconectada, em constante transformação tecnológica. As ameaças existem, mas a capacidade de bloqueá-las é real, desde que haja investimentos e um grande desejo de transformação cultural, que passa pela prevenção”, afirma Marco Stefanini, CEO global do Grupo Stefanini.
Sobre a Stefanini
A Stefanini é uma multinacional brasileira com 29 anos de atuação no setor de Serviços em TI. Totalmente verticalizada por segmento de indústrias, a consultoria possui grande expertise no mercado financeiro (atende as dez maiores instituições financeiras do País), telecomunicações, seguradoras e setor público.
Presente em 39 países, sua oferta de serviços abrange Consultoria, Integração, Desenvolvimento de Soluções e Outsourcing para Aplicativos e Infraestrutura; e ainda BPO para processos de negócios. Reconhecida mundialmente, a Stefanini está entre as 100 maiores empresas de TI do mundo (BBC News) e foi apontada como a quinta empresa transnacional mais internacionalizada, segundo ranking da Fundação Dom Cabral 2015.
Sobre a Rafael
A empresa desenvolve e fabrica sistemas de defesa avançados para as Forças de Defesa de Israel, bem como para clientes estrangeiros em todo o mundo. A Rafael oferece aos seus clientes uma gama diversificada de soluções tecnológicas inovadoras e de vanguarda para atuação em mar, solo e no espaço aéreo.
A Rafael foi selecionada pelo governo de Israel para liderar o programa CERT (Computer Emergency Response Team), sendo o contratante principal do programa, em cooperação com o País e companhias mundiais de TI – EMC, IBM, Matrix e Cisco. Juntas, essas empresas irão desenvolver soluções projetadas para fornecer programas de defesa cibernética para Israel, com capacidades de segurança e defesa avançadas para detecção, monitoramento e tratamento de ameaças cibernéticas.