Solange Sólon Borges
Agência Indusnet FIESP
O que vejo é o interesse do Brasil acima de tudo, para que o país retome seu crescimento, gere empregos e amplie o comércio com os Estados Unidos”, afirmou Paulo Skaf, presidente da FIESP e do CIESP, após receber, nesta segunda-feira (12AGO), Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL) e indicado para a embaixada brasileira em Washington (EUA).
O deputado participou da reunião de diretoria da entidade e de um jantar com donos, CEOs e executivos das empresas brasileiras e multinacionais que mantêm negócios com os Estados Unidos.
“A corrente comercial americana é de US$ 4 trilhões. O fluxo entre o Brasil e os EUA é de US$ 60 bilhões, por isso há muito a ser feito”, afirmou Skaf. Para o presidente da entidade, é necessário destravar o comércio, os investimentos e resolver a bitributação, tema que vem sendo debatido há décadas e que infere nas relações comerciais. Segundo ele, será possível obter avanços significativos com vontade política dos dois governos.
“É inconteste que Eduardo Bolsonaro, como homem público, tem bons contatos e facilidade no relacionamento entre Brasil e Estados Unidos”, afirmou Skaf, ressaltando que o importante é obter bons resultados para o País com foco no crescimento econômico e geração de emprego. Neste sentido, diz ele, há a necessidade de retomar as obras paradas e desburocratizar o Brasil. “Não se pode mais brincar com a falta de emprego, de desenvolvimento, de tecnologia quando o mundo vive a Quarta Revolução Industrial”, acrescentou.
Skaf lembrou que é prerrogativa do presidente da República indicar os embaixadores e cabe ao Senado Federal avaliar a indicação. Paulo Skaf frisou que o deputado federal por São Paulo teve votação expressiva, é jovem, dinâmico e bem preparado. “Nesse cenário, temos a oportunidade de ter um representante com estreito relacionamento entre os dois países”, concluiu.
