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Comandos Conjuntos asseguram a vacinação de povos indígenas

Viviane Oliveira

Os Comandos Conjuntos das Forças Armadas permanecem apoiando o transporte de equipes de saúde e a distribuição de vacinas contra Covid-19 nas comunidades indígenas. Por meio de aeronaves do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira (FAB), profissionais de Eirunepê e Surucucu, ambos municípios do Amazonas, foram encaminhados para a região do Médio Solimões e Afluentes e para as aldeias Yanomami, em Roraima.

A operação foi coordenada, entre os dias 5 e 6 de fevereiro, pelo Comando Conjunto Amazônia, sediado em Manaus. Durante o mesmo período, os militares transportaram doses da vacina para a região de Feijó e Alto do Rio Juruá, ambas no Acre, e para as comunidades amazonenses do Alto Rio Solimões, Vale do Rio Javari e Alto Rio Negro. Mais de 10.700 indígenas foram imunizados.

Com o auxílio logístico do Comando Conjunto Norte, a Comunidade Indígena Wajãpi, situada nos estados do Amapá e no Norte do Pará, também foi vacinada contra o novo coronavírus. Essa etapa de vacinação beneficiou 12.854 indígenas. Já por intermédio dos Comandos Conjuntos Nordeste, Oeste e do Rio Grande Norte e Paraíba, a Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI imunizou mais de 30 mil indígenas.

Insumos Médicos

Para dar continuidade às ações de enfrentamento a pandemia de Covid-19, Manaus recebeu, no sábado (6), um tanque de 90 mil m3, que saiu de Belém (PA) por balsa e sob escolta do Navio Patrulha Fluvial “Roraima”, da Marinha do Brasil. Outros nove tanques de oxigênio líquido de tamanho convencional chegaram à capital em uma aeronave C-130, da FAB.

O sistema de saúde de Manaus centraliza equipamentos e insumos hospitalares e, com o apoio das Forças Armadas, encaminha para outras regiões, se necessário. No sábado, os municípios de Carauari e Eirunepê, receberam, ambos, uma usina para produção de oxigênio oriundas da capital. Os equipamentos foram enviados por intermédio de aviões C-105.

Já na sexta-feira (5), aeronaves C-130 transportaram 80 cilindros de oxigênio e duas usinas para produção do insumo hospitalar da capital amazonense, Manaus, para o município de Tefé, a 523 quilômetros de distância. No mesmo dia, nove tanques de oxigênio líquido saíram de Brasília (DF) e outros nove de Belém (PA) com destino à Manaus. Em contrapartida, o estado do Amazonas encaminhou uma usina para produção de oxigênio para Porto Velho (RO).

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