O Brasil gastou apenas 8,9% do orçamento previso na política de defesa cibernética comandada pelo Exército Brasileiro, segundo um levantamento feito pelo jornal Folha de S.Paulo. Neste ano, R$ 90 milhões foram reservados para a missão, mas até a última quarta-feira, apenas R$ 8 milhões (8,9%) tinham sido usados. Segundo o jornal, o pouco dinheiro usado é direcionado para iniciativas sem relação direta com segurança de redes de informações estratégicas.
Quase a metade desse valor foi destinada para a compra de veículos militares e cabines para a instalação de estações de comunicação. O edital da licitação deixa claro que o objetivo central da compra é o uso em combate ou situações de tensão social. Outros R$ 282 mil foram gastos em equipamentos e acessórios para garantir a segurança do prédio do Centro de Inteligência do Exército, em Brasília.