Jornalista Roberto Caiafa
Texto e fotos
Enviado especial a Goiana(GO) e São Paulo (SP)
São Paulo é a metrópole que não pára, nem mesmo quando rende homenagens ao Fenômeno Ronaldo em sua última partida oficial pela Seleção Brasileira de Futebol, realizada no Estádio Pacaembu no dia sete de junho. Em torno deste jogador formou-se um exército de cerca de 750 jornalistas de vários países, mais de 2.000 policiais militares e civis e centenas de viaturas, guardas municipais, agentes de segurança privada (vigilantes), Bombeiros Militares e Civis, além da Polícia Federal (agentes, delegados, unidade anti-bombas), secretarias especiais, agentes de trânsito, unidades especiais, etc, tudo coordenado pelo Comitê Organizador FIFA 2014 Brasil World Cup da CBF. Mais de 40.000 pessoas presentes em um dia de futebol, emoção e muita chuva também.
A estrutura utilizada na partida em Goiânia recebeu alguns avanços. A Unidade de Comando e Controle da POLSEC (UCC), posicionada no estacionamento do estádio do Pacaembu, atuou mais uma vez conectada aos detectores de metal, câmeras de vídeo, controladores de catracas, detectores de metal portáteis (as famosas raquetes elétricas), dentre outros recursos, sempre contando com alta disponibilidade de conexão em rede de banda larga wi-fi, rádio criptografado, além de surpreendente capacidade de suportar e impedir interferências nos seus sinais, uma característica observada no estádio em dia de grandes eventos, dada a quantidade e variada potência de inúmeros sinais eletromagnéticos emitidos por emissoras de TV com dezenas de antenas, as emissoras de rádio e as centenas de computadores, smartphones, tablets, rádios comunicadores portáteis e outros aparelhos eletrônicos.
Segundo Hudson Lima, Diretor de Relações Institucionais e Governamentais da POLSEC“Ficou comprovada com sobras a capacidade de integração dos sistemas da empresa, e sua capacidade de “falar” com os sistemas de órgãos de segurança aliados. A Polícia Militar do Estado de São Paulo, através do Grupamento Àguia, forneceu unidade terrestre link móvel que fez a “ponte” com os sistemas de troca de dados da UCC POLSEC, retransmitindo em tempo real, e a cores, as imagens do helicóptero Àguia 3 patrulhando o perímetro do estádio utilizando um avançado sensor de visão infravermelha da FLIR Systems. Uma simbologia de fácil assimilação mostrava a proa do helicóptero e a direção para onde “olham” a torre do FLIR e o holofote em um telão ocupando toda a parede do fundo da Unidade de Comando e Controle”.
Durante visita do estado maior da PMSP e Guarda Municipal Metropolitana a UCC, o Diretor da POLSEC, Renato Werner, detalhou como funciona o sistema “Podemos projetar nas telas e no telão todas as câmeras, nossas ou da Polícia Militar. Desta forma, integramos em um único local todas as informações geradas no evento por um total de 198 câmeras conectadas por um link dedicado com 300 megas de velocidade, e capaz de receber todas as imagens através de rede sem fio (wi-fi) de 5.8 ghz isenta de interferências eletromagnéticas, mesmo se considerarmos que os protocolos de transmissão e recepção de sinais da PM, do estádio e da UCC são diferentes. No entanto, eles estão atuando perfeitamente integrados. O mesmo se aplica a viatura Mahindra POLSEC, o que os seus equipamentos e câmeras detectarem, recebemos on-line aqui na UCC, inclusive com o veículo em deslocamento, usando de antenas e transmissores/receptores especiais de longo alcance”.
E a versatilidade dos modos de emprego foi outra habilidade do sistema detalhada por Werner “Até mesmo as unidades de patrulhamento individual do tipo Hurry podem receber câmeras compactas (com giro infinito) e capazes de transmitir imagens com cores e áudio para a UCC. Discretas e silenciosas, elas podem ser instaladas em pontos sensíveis previamente estabelecidos, dentro ou fora do estádio, e assim monitorar veladamente qualquer área mapeada pelas forças de segurança. Todo este aparato é garantido por pelo menos dois geradores de back-up que fornecem energia para a UCC e proveem a recarga de bateria das unidades de patrulha individual do tipo Hurry, mais os rádios e sistemas reservas. Também instalamos uma cabine blindada elevada na entrada principal do Pacaembu. Montada sobre dispositivo elevador, este equipamento permite ótimo campo visual ao agente de segurança, com proteção reforçada durante sua jornada de trabalho por vidros blindados e sistemas de comunicação rádio digital”.
DefesaNet
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