Marina Rocha
Ascom – MD
Após passar pelo estado do Mato Grosso do Sul, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, acompanhou as atividades da operação Ágata 9 na fronteira de Foz do Iguaçu (PR). Em entrevista a jornalistas, Wagner concordou que ações desta natureza, de combate ao tráfico de drogas e demais ilícitos, devem ser feitas com mais frequência.
"Muitos me falam que a Ágata deveria ser permanente e definitiva. Isso é difícil, mas acho necessário que se faça com mais frequência", completou. Ainda de acordo com o ministro, a operação, além de servir para a proteção transfronteiriça, é uma ferramenta para treinamento de tropas. Na manhã desta quinta-feira (30), Jaques Wagner chegou à Base Aérea de Foz, onde seguiu de helicóptero para sobrevoo na região. Depois, desceu na BR-287, na altura do pedágio de São Miguel do Iguaçu.
No local, militares do Exército trabalham em conjunto com agências governamentais e órgãos policiais em um Posto de Bloqueio e Controle de Estradas. Segundo os profissionais envolvidos na missão, grande quantidade de drogas e ilícitos tem sido apreendida no período da tarde. "O que mais chama a atenção é justamente a interação conjunta das Forças com as agências", destacou o ministro.
Blindado Guarani
O ministro visitou também o 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado. No quartel, entrou em um Blindado Guarani, viatura integrante do projeto estratégico da Força Terrestre. O veículo, fabricado pela empresa brasileira Iveco, possui patente do Exército e é utilizado para operações militares de ataque, missões de paz, patrulhamento e defesa.
Para a Ágata, estão sendo empregados na área Oeste do Paraná, numa faixa de 150 km de fronteira, 56 viaturas Guarani e quase 3,9 mil homens.
Jaques Wagner viajou acompanhado pelos comandantes das Forças, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, da Marinha; general Eduardo Dias Villas Bôas, do Exército; e brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, da Aeronáutica. Também estava presente o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi.