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ÁGATA 4 – 500 filhotes de tracajá são devolvidos à natureza

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA ÁREA DE OPERAÇÕES ARCO NORTE

OPERAÇÃO ÁGATA 4

500 filhotes de tracajá são devolvidos à natureza
durante a Operação Ágata 4

 

Oiapoque (AP)  – Militares e agentes federais participantes da Operação Ágata 4, sediados em Clevelândia do Norte (AP), onde se concentra a Força-Tarefa (FT) Oiapoque, tiveram uma missão diferente na manhã desta quarta-feira, 9 de maio. Ao invés do patrulhamento e busca de ilícitos transfronteiriços, combate ao tráfico ilegal e atividades minerais irregulares, receberam 21 crianças para realizar a soltura de 500 filhotes de tracajá (uma espécie de tartaruga), criados em cativeiro pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).            
          
Em parceria com agentes do IBAMA e alunos da Escola Duque de Caxias, a ação visa à conscientização ambiental e à preservação do ecossistema da região amazônica. A fiscal ambiental, Mônica Magalhães Barbosa explica que, desde 2008, uma parceria do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, IBAMA e um empresário local vêm realizando o projeto de repovoamento do tracajá na Bacia do Oiapoque, com o objetivo de manter um limite mínimo de exemplares da espécie antes que a mesma entre em extinção, devido à ação predatória ambiental e humana.
           
“É muito comum a caça indiscriminada do tracajá para comércio ilegal de animais silvestres e carne de caça. Além do que, seus ovos são muito frágeis e expostos à captura. Desta forma, por meio de uma pesquisa sobre as áreas de desova e reprodução, recolhemos os ovos e os acondicionamos em cativeiro até que os filhotes tenham condições de voltar à natureza, preservando, assim, a continuidade da espécie”, explica Mônica.
         
Para a professora dos alunos, Débora Gomes, este trabalho é muito importante para cultivar nas crianças o compromisso com a natureza e valorização do meio ambiente, de forma que os filhos possam atuar como multiplicadores de hábitos sustentáveis, sensibilizando os pais, amigos e familiares.

 
 

 Militares realizam bloqueios terrestres e fluviais
em apoio às agências governamentais no Oiapoque

 
           

Oiapoque (AP) – Para coibir delitos na faixa de fronteira Norte do País, especialmente com a Guiana Francesa, militares do Exército Brasileiro realizam o controle terrestre e fluvial dos acessos ao município de Oiapoque (AP). Desde o dia 2 de maio, foram estabelecidos postos de bloqueios e controle na BR 156, em cooperação com a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Ibama, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Polícia Militar do Amapá, Força Nacional de Segurança e Funai; e outro no Rio Oiapoque, nas proximidades da cidade de São Jorge, na Guiana Francesa.

Nas abordagens, os agentes federais verificaram contrabando, ilícitos e irregularidades documentais, bem como o transporte de animais silvestres e alimentos. Este último tem sido uma grande preocupação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que, desde 1996, vem lutando para frear o avanço da praga conhecida como “mosca da carambola”, que pode se espalhar e destruir diversas frutas brasileiras. “Nas abordagens que realizamos, verificamos os produtos alimentícios transportados, recolhemos amostras e os apreendemos, caso possam comprometer a agricultura nacional”, explica a agente Wilda da Silveira Pinto.

Segundo o Comandante da Força-Tarefa Oiapoque, General de Brigada Humberto Francisco Madeira Mascarenhas, no âmbito da Operação Ágata 4, as Forças Armadas têm por função precípua o apoio às agências e instituições governamentais, assegurando transporte, segurança e apoio logístico para que cada qual possa realizar seu trabalho ao longo da fronteira do País, já que as dificuldades de acesso e de segurança inviabilizam a fiscalização de muitas delas. Neste apoio, os militares recolhem informações estratégicas e projetam a presença do Estado em toda a região.

 “Em muitos casos, as agências têm dificuldade de acesso e de segurança para cumprir suas atividades. Desta forma, realizamos reuniões com todas elas para elencarmos suas necessidades, que são agregadas e transformadas em missões conjuntas”,explica o General Madeira.


Acompanhe a Operação Ágata 4 pelo site www.agata4.defesa.com.br.

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