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Acordos de defesa com outros países contribuem para desenvolvimento do Brasil

Nos últimos meses, o governo brasileiro fez vários acordos de defesa para garantir a proteção do território nacional. Parcerias com países como China, Rússia, Suécia e França promovem o aumento da inovação tecnológica, capacitação de profissionais, desenvolvimento industrial e geração de empregos.

Para o chefe da coordenação geral de Defesa do Itamaraty, Rodrigo Baena, é preciso associar indústria de defesa ao desenvolvimento nacional. Ele também ressaltou a participação da indústria nacional nos projetos de defesa.

“Pensamos sempre em parcerias com países amigos para que haja transferência de tecnologia, de inovação e de capacitação tecnológica, tudo em função do desenvolvimento. Queremos que o País tenha ganhos efetivos para que o nosso próprio pessoal seja capacitado a desenvolver novos projetos e que o desenvolvimento desses projetos tenha, cada vez mais, a participação de empresas brasileiras. Também é importante o fato da indústria de defesa ser geradora de empregos de alta qualificação.”

Com a China, o Brasil está fazendo intercâmbio desde julho em áreas como Sensoriamento Remoto, Telecomunicações e Tecnologia da Informação. São iniciativas importantes para a proteção da região amazônica com o desenvolvimento de ferramentas como meteorologia, aplicativos e ações da Defesa Civil, além de fortalecer uma parceria antiga de satélites e observação da Terra.

A parceria de defesa com a Rússia é mais tradicional. Além dos helicópteros russos MI-35, utilizados pela Força Aérea Brasileira (FAB), em julho foi acordado desenvolvimento da cooperação bilateral na área de defesa antiaérea. Também foi feito o convite às Forças Armadas do Brasil para participar dos exercícios das Forças Armadas da Rússia.

A cooperação com a Suécia é mais antiga. Em dezembro de 2013, o Brasil comprou 36 caças suecos do modelo Gripen, representando um salto tecnológico na frota de aeronaves da FAB. O acordo de defesa com a França é de 2008, que prevê a construção de quatro submarinos convencionais diesel-elétricos e um submarino de propulsão nuclear para patrulhamento da costa brasileira.

Durante o projeto, cerca de 200 engenheiros foram à França para intercâmbio profissional. Além disso, há estaleiro sendo construído em Itaguaí, Rio de Janeiro, causando impacto na região com geração de emprego e renda.

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