O presidente da NUCLEP, Carlos Henrique Silva Seixas e o Diretor-Presidente da Itaguaí Construções Navais (ICN), Renaud Poyet, assinam contrato para o início da construção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN) do Brasil.
Comunicação NUCLEP
06 Setembro 2023
Foi dada a largada na quarta-feira (6SET2023), em encontro que reuniu o presidente da NUCLEP, Carlos Henrique Silva Seixas e o Diretor-Presidente da Itaguaí Construções Navais (ICN), Renaud Poyet, para o início da construção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN) do Brasil.
Na reunião que aconteceu nas instalações da NUCLEP, foi assinado o contrato para a fabricação pelas duas empresas, da Seção de Qualificação do SCPN. A peça possibilitará que engenheiros, técnicos e operários realizem suas atividades, em fase de testes, antes de aplicá-las em definitivo nas seções que serão construídas para o SCPN, joia da coroa do Programa de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB).
O momento, tão importante e de significado ímpar para o PROSUB, contou com as presenças e assinaturas dos dois presidentes das empresas, e também dos diretores da NUCLEP, Nicola Mirto Neto, e CMG (EN) Sergio Augusto, Comercial, e Industrial, respectivamente, além do Gerente de Vendas, André Abrantes. Por parte da ICN, assinaram o Diretor Industrial, Vice-Almirante (EN) Mario Botelho, o Coordenador de Projetos, Leonardo Figueiredo e o Gerente de Contratos, Sergio Chagas.
O presidente da NUCLEP celebrou o contrato. “A assinatura oficializa um novo momento para o PROSUB, talvez o mais esperado por todos nós que fazemos parte desse programa estratégico de Defesa Nacional. Para a Marinha, o SCPN é o mais importante projeto tecnológico do Brasil na atualidade e, quando pronto, terá um objetivo nobre e operacional no Oceano Atlântico para a proteção da nossa Amazônia Azul”, disse Seixas.
Para o diretor Comercial da NUCLEP, a obra constata mais uma vez, a importância estratégica da empresa para os setores Nuclear e de Defesa do país. “Assinamos hoje o início de uma obra que fará história para o Brasil. Após a conclusão da Seção de Qualificação, que tem 33 meses para ficar pronta, daremos início à construção do sétimo Submarino com esse tipo de tecnologia no mundo. Nossa Marinha elevará o Brasil a outro patamar.”
O Gerente de Vendas, André Abrantes, que acompanhou cada passo das tratativas com a ICN, falou sobre a complexidade e relevância Projeto, que exigiu alto empenho no processo de negociação entre os times das empresas, a fim de discutir as condições técnico-comerciais mais adequadas que atendessem aos requisitos de cada uma delas. “A materialidade desse exaustivo processo ocorre agora, com a assinatura do contrato. Importante destacar também que a assinatura deste contrato abre caminho para a negociação da demanda de fabricação do casco resistente para o Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear – SCPN.”
Na comparação com um submarino convencional, o SCPN, primeiro a ser construído no Hemisfério Sul, será mais rápido, terá mais autonomia e capacidade de manter-se oculto por longos períodos em águas profundas.
Com tecnologia francesa, a mais moderna neste mercado, 100 metros e deslocamento de 6 mil toneladas, o Brasil é um dos poucos países do mundo que detêm um projeto para a construção de um submarino com propulsão nuclear voltado exclusivamente para a caça de outros submarinos, que não carregará mísseis balísticos.