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YouTube remove 58 milhões de vídeos no 3º trimestre

O YouTube removeu mais de 58 milhões de vídeos e 224 milhões de comentários durante o terceiro trimestre por violações de suas políticas, disse nesta quinta-feira a unidade do Google, da Alphabet, em um esforço para demonstrar o progresso no combate a problemas de conteúdo.

Funcionários do governo e grupos de interesse nos Estados Unidos, Europa e Ásia vêm pressionando o YouTube, o Facebook e outros serviços de mídia social para rapidamente identificarem e removerem conteúdo extremista e de ódio que os críticos dizem incitar violência.

Este ano, o YouTube começou a publicar relatórios trimestrais sobre seus esforços de fiscalização. Ferramentas automatizadas de detecção ajudam o YouTube a identificar rapidamente spam, conteúdo extremista e nudez.

Em setembro, 90 por cento dos quase 10.400 vídeos removidos por extremismo ou 279.600 vídeos retirados por problemas de segurança infantil receberam menos de 10 visualizações, de acordo com o YouTube. Mas o YouTube enfrenta um desafio maior com conteúdo que estimula discurso de ódio e comportamento perigoso.

As tecnologias automatizadas de detecção para essas políticas são relativamente novas e menos eficientes, de modo que o YouTube confia nos usuários para denunciar vídeos ou comentários potencialmente problemáticos. Isso significa que o conteúdo pode ser visualizado amplamente antes de ser removido.

O Google contratou milhares de moderadores este ano, expandindo para mais de 10 mil, na esperança de avaliar denúncias de usuários mais rapidamente. O YouTube não quis comentar os planos de crescimento para 2019.

Os números de remoção do terceiro trimestre revelaram pela primeira vez as contas do YouTube desativadas por terem cometido três violações de política em 90 dias ou por cometerem o que a empresa considera violação grave, como a publicação de pornografia infantil.

Quase 80 por cento das remoções de canais estão relacionadas a envios de spam, segundo o YouTube. Cerca de 13 por cento diziam respeito à nudez e 4,5 por cento à segurança infantil. Além disso, cerca de 7,8 milhões de vídeos foram removidos individualmente por violações de políticas, em linha com o trimestre anterior.

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