CARACAS – O governo da Venezuela denunciou neste sábado, 4, uma tentativa de atentado contra a comitiva do presidente Nicolás Maduro e afirmou que um drone carregado com explosivos atingiu um ato oficial comandado pelo líder chavista em Caracas. Ao menos sete policiais ficaram feridos, segundo o Ministério das Comunicações. Maduro, a primeira-dama Cília Flores e membros da cúpula militares foram retirados do local a salvo.
O presidente discursava sobre medidas para retirar o país da grave depressão econômica que já dura cinco anos quando o sinal da TV estatal foi interrompido. No vídeo, é possível ver o líder chavista e sua mulher olham para cima antes de a transmissão ser cortada. Cília chega a se assustar e segurar o braço de um militar do seu lado.
Ainda de acordo com Rodríguez o drone continha uma carga explosiva que foi detonada nos arredores do palco e feriu sete policiais que foram levados a hospitais próximos. “Para tranquilidade de todos, Maduro saiu completamente ileso e está fazendo seu trabalho habitual, em reunião permanente com o comando político e militar”, acrescentou.
Nesta semana, o país começou a fazer um censo dos proprietários de veículos, uma medida que, segundo o governo, ajudará a determinar o consumo “racional” de combustível. O governo anunciou que o subsídio ao combustível mais barato do mundo, que não seguiria no nível atual, estaria ligados a uma adesão à “carteira da pátria”.
A crise venezuelana se agravou desde meados do ano passado, quando o governo americano impôs sanções que dificultaram o acesso da estatal petroleira PDVSA a crédito e complicaram operações de embarque de petróleo. Com isso, a produção petroleira caiu aos menores níveis em 30 anos.
Sem dinheiro em caixa, o governo continua a imprimir dinheiro sem lastro para financiar o déficit fiscal, o que alimenta a espiral hiperinflacionária. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a inflação neste ano no país deve chegar a 1 milhão por cento.
Além disso, o país sofre com a escassez crônica de remédios e alimentos e com um fluxo de refugiados que se espalha pela América Central e do Sul.
Em junho do ano passado, o ex-policial Oscar Pérez roubou um helicóptero atacou com tiros a sede do Tribunal Supremo de Justiça em Caracas. A ação foi repelida na época pela GNB e terminou sem feridos. Pérez foi morto em uma operação militar em janeiro
Explicó el ministro Jorge Rodríguez que las detonaciones se produjeron "por la explosión de varios artefactos voladores, tipo Dron, que tenían una carga explosiva que detonó en las cercanías de la tarima presidencial y en algunas zonas del desfile" #3Ago https://t.co/4T2OwXEANN pic.twitter.com/BtizGL88b4
— NTN24 Venezuela (@NTN24ve) 4 de agosto de 2018
“Faço um chamado à Venezuela honesta e trabalhadora. Vamos apostar no bem do nosso país. Chegou a hora da recuperação econômica”, disse o presidente antes da interrupção. Na sequência, a câmera enquadra os soldados da GNB que assistiam ao discurso. Alguns deles fugiram correndo do local.
“Trata-se de um atentado contra a figura do presidente Nicolás Maduro”, disse o ministro de Comunicações Jorge Rodríguez, sem oferecer provas do ataque.
O grupo intitulado Soldados de Franelas, composto aparentemente por dissidentes militares, reivindicou o ataque. “Nosso objetivo era mandar dois drones com C4 no palco presidencial, mas eles foram abatidos por atiradores de elite”, disse o grupo no Twitter. “Demonstramos que são vulneráveis. É questão de tempo.
Ainda de acordo com Rodríguez o drone continha uma carga explosiva que foi detonada nos arredores do palco e feriu sete policiais que foram levados a hospitais próximos. “Para tranquilidade de todos, Maduro saiu completamente ileso e está fazendo seu trabalho habitual, em reunião permanente com o comando político e militar”, acrescentou.
Nesta semana, o país começou a fazer um censo dos proprietários de veículos, uma medida que, segundo o governo, ajudará a determinar o consumo “racional” de combustível. O governo anunciou que o subsídio ao combustível mais barato do mundo, que não seguiria no nível atual, estaria ligados a uma adesão à “carteira da pátria”.
A crise venezuelana se agravou desde meados do ano passado, quando o governo americano impôs sanções que dificultaram o acesso da estatal petroleira PDVSA a crédito e complicaram operações de embarque de petróleo. Com isso, a produção petroleira caiu aos menores níveis em 30 anos.
Sem dinheiro em caixa, o governo continua a imprimir dinheiro sem lastro para financiar o déficit fiscal, o que alimenta a espiral hiperinflacionária. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a inflação neste ano no país deve chegar a 1 milhão por cento.
Além disso, o país sofre com a escassez crônica de remédios e alimentos e com um fluxo de refugiados que se espalha pela América Central e do Sul.
Em junho do ano passado, o ex-policial Oscar Pérez roubou um helicóptero atacou com tiros a sede do Tribunal Supremo de Justiça em Caracas. A ação foi repelida na época pela GNB e terminou sem feridos. Pérez foi morto em uma operação militar em janeiro
I liked a @YouTube video https://t.co/reeWkjJWb1 #AoVivo – Atentado na Venezuela tenta assassinar o presidente Nicolás Maduro
— Rafael Dantas (@raffaeldantas) 5 de agosto de 2018
Declaração de Nicolas Maduro, a partir dos 19 minutos, acusando ao governo e à dieita da colômbiana pelo o envio de assassinos para perpretar o atentado contra ele.