O Serviço de Segurança da Ucrânia – SBU (Security Service of Ukraine), deteve Rafael Lusvargui (ou Lusvarghi), que lutava como mercenário no Batalhão Viking do DPR. Grupo apoiado pelos Russos na invasão da Crimeia e Donbass. A prisão ocorreu na manhã de quinta-feira (06OUT2016), cerca de 09:00 horas local.
Guerreiro profissional se formou como Polícia Militar (PMSP). Tem especialidades e habilidades: em montanhismo, militar operador de rádio militar, esqui. Também sabe como capturar e manter os reféns e trabalha com explosivos.
A partir de 2002, o brasileiro, visitou quase todos os "pontos quentes" em todo o mundo.
Na Ucrânia desde Setembro de 2014 e nas palavras do Serviço de Segurança “um assassino profissional”, de 32 anos, entrou no território ocupado da Ucrânia e se juntou ao Batalhão "Viking". Ele tomou parte nas operações de Verhulivky, Pervomaisky, Gorlovka, Starobeshevo, Debaltsevo e no aeroporto de Donetsk.
Trabalhou em estreita colaboração com os serviços especiais russos. Coordenou os treinamentos de outros combatentes e formou uma bateria de morteiros constituída por estrangeiros.
Ao cruzar a fronteira da Ucrânia no terminal «D» no aeroporto Internacional "Borispol", em Kiev, o brasileiro foi detido pelo Serviço de Segurança da Ucrânia, com a assistência do Serviço de Fronteiras do Estado.
Durante a inspeção dos pertences pessoais (ver vídeo), a polícia encontrou passaporte brasileiro, identidade militar da chamada “Ordem DNR" assinado pelo líder dos rebeldes Strelkova para a condecoração de uma medalha por ações em combate e um laptop, que contém conversas e emails com representantes de membros de grupos terroristas.
Segundo o site do Serviço de Segurança da Ucrânia foi aberto um processo penal nos termos da Parte. 1, art. 258-3 (criação de um grupo terrorista ou organização terrorista) do Código Penal da Ucrânia.
Chama a atenção das autoridades de inteligência a yentativa de sair pela Ucrânia, pois ele tinha entrado na região pela Rússia.
Para uma descrição detalhada das atividades de Rafael Lusvargui como Black Block em São Paulo e algumas atividades na Ucrânia veja a reportagem da revista Isto É :
“Matei quatro soldados e precisei comer cachorro”, diz brasileiro que luta na Guerra da Ucrânia Link |
Vídeo disponibilizado na página do "Security Service of Ukraine".
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