MARINA BRANDÃO
Fotos Agência Brasil
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, visitou na manhã de ontem a sede da Brigada de Infantaria Paraquedista, para conferir sua tropa, equipamentos, materiais e veículos. Com cerca de 2.200 homens, a brigada será empregada como uma das tropas de Força de Contingência do Coordenador Geral de Defesa de Área (CDGA) — órgão das Forças Armadas criado especialmente para a segurança dos Jogos Olímpicos. Com tal atribuição, o grupo está preparado para se deslocar a qualquer ponto do território nacional, em eventuais crises.
— O Brasil é um país pacífico, mas não é um país desarmado. Sabemos nos defender e contra-atacar. E, se alguém nos desafiar, responderemos de forma incansável e implacável — disse o ministro.
O efetivo é um décimo do contingente das Forças Armadas, que vai contar com 22 mil homens no Rio, até o próximo dia 15. Ao todo, serão 41 mil militares mobilizado em todo país, incluindo os que vão atuar em cidades onde haverá partidas de futebol: São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Manaus.
Hoje, cerca de mil homens das Forças Armadas já estão na cidade, em uma operação de visibilidade. Entre os dias 15 e 21, os militares irão passar por uma série de exercícios, como simulações de explosão em estações e trens da SuperVia. No dia 24, terá início a Operação Olimpíadas, com todo o contingente de Defesa.
Durante os Jogos, as Forças Armadas vão fazer o policiamento ostensivo em pontos estratégicos da cidade como estações de energia, água e telecomunicações e em aeroportos, além de serviços de transporte, como trens e vias expressas, como as linhas Vermelha e Amarela e a Avenida Brasil.
— Nós estamos absolutamente preparados para o policiamento ostensivo. O pessoal daqui esteve na Maré, eles são tropa de elite — explicou.