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Pentágono: China se prepara para ações militares intensas e de curto prazo

A China mantém sua rápida expansão militar com um programa desenvolvido para ações de curta duração e forte intensidade na região, ao mesmo tempo em que persegue um aumento de sua influência global, segundo o relatório anual do Pentágono sobre o gigante asiático.

O documento, remitido ao Congresso e divulgado nesta quinta-feira, indica que a China continua perseguindo sua "modernização militar integral" em longo prazo com a tentativa de melhorar "a capacidade de suas Forças Armadas para lutar e ganhar em contingências regionais de curta duração e alta intensidade".

A prioridade estratégica do Exército de Libertação Popular chinês (ELP) continua sendo um potencial conflito com Taiwan, mas também outras áreas vizinhas perante as cada vez mais frequentes tensões pelas reivindicações territoriais no Mar da China Meridional e Oriental com o Japão, Vietnã e Filipinas.

O relatório lembra que a China reivindica virtualmente todo o Mar da China Meridional, o que aumentou a tensão com vizinhos dessa região.

Além disso, o Pentágono indica que "com o aumento dos interesses, capacidades e influência internacional da China, seu programa de modernização militar se focou mais em investimentos para missões além de suas costas".

O relatório lembra que Pequim quer avançar em seu desenvolvimento militar e aumentar sua influência e capacidade de projeção de força armada com o horizonte de 2020, para o qual começou a operar seu primeiro porta-aviões, desenvolve um segundo e investe com força em aviação, tecnologia espacial e de mísseis.

O Pentágono lamenta que a grande dúvida sobre o poderio militar chinês continua sendo "a falta de transparência sobre as intenções chinesas" e sobre seu rápido aumento da despesa de Defesa.

Estados Unidos e China intensificaram seus contatos em alto nível para melhorar a confiança entre ambas potências e evitar mal-entendidos que levem a uma escalada de tensão entre Pequim, Washington e seus aliados.

Em 2013, a China anunciou um aumento de 5,7% em sua despesa militar até US$ 119,5 bilhões, mantendo mais de duas décadas de ininterrupto crescimento de investimentos em Defesa.

No entanto, o orçamento militar da segunda economia mundial continua sendo quatro vezes menor que o dos Estados Unidos, o país que mais gasta em sua indústria militar e a manutenção de seus soldados.

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