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Novos planos de invasões promovidas pelos grupos da esquerda radical

Equipe DefesaNet

 

Desestabilizar e impedir qualquer possiblidade do país retomar a harmonia social e o desenvolvimento econômico. Essa é a proposta dos grupos radicais de esquerda, com o PSTU, PT, MST, MTST entre outros. A luta armada, como apregoou a deputada Benedita Silva ( PT-RJ) “sem derramamento de sangue, não há redenção”, tem tomado forma a cada dia com a agressividade nos atos políticos e no volume impressionante de armamentos contrabandeados apreendidos e dados como sendo ‘apenas para uso’ do narcotráfico.

Em menos de seis meses ocorreram invasões em diversas cidades de São Paulo, Minas Gerais, Rondônia, Espírito Santo, Amazonas, Rio Grande do Sul e ocupações de áreas rurais em praticamente todos estados brasileiros. A inteligência das forças armadas e das polícias estaduais acompanham os movimentos de perto.

No começo do mês de junho, mesmo sob um forte frio, famílias sem-teto montaram um acampamento e ocuparam novamente a área do antigo Pinheirinho, na zona sul de São José dos Campos (SP). Eles instalaram barracos e improvisaram moradias no local, encarando tanto o frio quanto a chuva, num processo de afronta a decisão judicial que devolveu a posse do terreno a massa falida do investidor Naji Nahas.

A organização foi feita pela PSTU, que se utiliza não só do fundo partidário como de dinheiro do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos controlado pelo partido. Cerca de 80 famílias invadiram a área na tentativa de se apossar da área e se prepararam para um novo confronto com a Polícia Militar.

Para a PM de SP, quando os policiais chegaram a local para fazer a reintegração de posse, cerca de 60 pessoas estavam no terreno e se utilizavam de seguranças para impedir a entrada de oficiais de justiça e também dos policiais. A retirada ocorreu em menos de uma semana após a nova ocupação.  O local está cercado para impedir novas construções desde 2012.

Os sem-teto, que foram aliciados tanto no município como em diversas partes do país, reivindicam ainda o uso do lugar para a continuidade da experiência socialista de divisão das terras de propriedade privada.

 A área está sub judice desde a desocupação em 2012, depois de terem criado a maior favela do América Latina, ter treinamento paramilitar com membros das FARC, ser mantido em grande parte pelo tráfico de drogas ligados ao PCC e criarem um sistema de ‘condomínio’ que cobrava mensalidades de moradores e comerciantes pelos líderes do movimento.

O advogado do sindicato dos metalúrgicos, ex-diretor sindical e criador do PSTU, Antonio Donizete Ferreira, avisou que novas invasões ocorrerão e o movimento está se reorganizando para efetuar uma megaocupação, muito maior que nos moldes passados.

O programa Minha Casa Minha Vida entregou 1461 unidades para os invasores, inclusive deixando para trás famílias que há quase duas décadas aguardavam receber o benefício. Dilma Rousseff, então presidente, fez o lançamento no começo de 2014, comparecendo ao local e saudando a experiência socialista dos invasores e organizadores.

Inauguração do Minha Casa Minha Vida, na área de Pinheirinho, SJC, começo de 2014 com a presidente Dilma Rousseff.

Mas atrasos sucessivos e as péssimas condições das ruas, da infra estrutura e da construção de várias moradias forçou que a efetivação das entregas fosse feitas somente neste ano. O tráfico de drogas e a rivalidade entre PCC e Comando Vermelho já está estabelecido na local, que em pouco tempo de existência está entre os mais violentos de São José dos Campos.

Pela nota oficial da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a PM somente entrou no local do antigo Pinheirinho depois de render os vigias. Eles foram detidos e liberados em seguida. Ninguém ficou ferido. Um boletim de ocorrência foi registrado por violação de domicílio.

O Pinheirinho foi desocupado em 2012, quando houve a retirada dos cerca de 6 mil invasores, em uma mega operação policial. No lugar foram encontradas armas, muitas drogas e o tráfico estabelecido.

Os antigos moradores da invasão receberam durante quase cinco anos o aluguel social e outros benefícios dados pelo Estado e município. Eles ficaram abrigados em casas alugados, em residências de parentes até a entrega dos 'Pinheirinho dos Palmares'.

O MTST(Movimento dos Trabalhadores sem Teto)  passou a definir as suas futuras ações como projetos ‘Pinheirinho’. A Ocupação Novo Pinheirinho ABC, que já invadiu neste mês cinco áreas de empresas na grande São Paulo. Em Passo Fundo (RS) surgiu neste ano, em março, a invasão Pinheirinho Toledo, com mais de 150 famílias, organizadas pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).

 Organizados e com site na internet, os líderes da invasão comentam:

“O nome da Ocupação está cheio de história. PINHEIRINHO, porque a quantidade de casas cresceu assim como os pinheiros que hoje são fortes e enraizados em uma terra da qual não vão sair, assim como estas famílias. Também carrega o nome de Joaquim Câmara Ferreira, codinome TOLEDO, revolucionário brasileiro, militante ferroviário, assassinado no dia 23 de outubro de 1970 durante a ditadura militar fascista que jogou a população pobre e trabalhadora para anos de terror e brutalidade, para atender ao interesse das classes dominantes e do imperialismo americano. A comunidade está ameaçada por uma medida judicial de reintegração de posse prevista para o dia 22 de março, sem nenhum diálogo, pois não houve audiência de conciliação, como manda a lei. As 150 famílias esperam a regularização fundiária do local. “Não vamos sair de nossas casas!”

Nota DefesaNet

O MTST tm sido o mais efetivo em criair ações desruptivas em áreas urbanas. 

Foi mobilizado, segundo indícios, antes mesmo do ataque inicial da Rede Globo, na noite do dia 17 Maio. Em sua página do Facebook banners convocando os simpatizantes a irem para a Av Paulista naquela noite mesmo.

 

DefesaNet

  Dois textos fundamentais do Gen Pinto Silva como guia ao leitor :

1 – GenExR1 Pinto Silva – Negros Horizontes para o Brasil Link

2 – GenEx R1 Pinto Silva – O Brasil e a Guerra Híbrida no Pós Guerra Fria Link

Mais o texto dos conflitos na Esplanada dos Ministérios, 24 Maio 2017:

Guerra Híbrida Chegou ao Planalto Central Link


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