Em entrevista via Skype desde Bogotá-Colômbia com a jornalista María Alejandra Requena, do programa Realidades em Contexto, transmitido pelo canal CNN em Espanhol desde Atlanta-Estados Unidos para o resto do mundo, o coronel Luis Alberto Villamarín Pulido, especialista em defesa nacional, geopolítica e estratégia, analisou as primeiras incidências do segundo pacto de terminação do conflito assinado pelo presidente Juan Manuel Santos e o terrorista Rodrigo Londoño vulgo Timochenko, no teatro Colón de Bogotá.
Em resposta às perguntas da entrevistadoras, o coronel Villamarín afirmou:
1. O segundo pacto entre Santos e o grupo terrorista não é um acordo de paz, mas uma forma habilidosa das FARC para terminar o conflito, quer dizer, que as Forças Militares não as ataquem em suas guaridas.
2. Se está desconhecendo a vontade popular que no passado 2 de outubro de 2016 disse NÃO ao pactuado em Havana-Cuba. Se desconhece com toda a força que o povo colombiano votou contra Santos e a direção corrupta que tem mal governado a Colômbia desde sempre, assim como contra as FARC e seu terrorismo comunista.
3. As FARC não vão se desmobilizar assim se inicie a implementar o acordo, pois estão procurando obter status de beligerância por medo dos governantes cúmplices.
4. O Congresso da República que está cheio de parlamentares medíocres associados com Santos por meio da corrupção denominada de “marmelada”, seguramente aprovará o acordado, mas não resolverá o problema da violência porque há muitas feridas sem sanar e muitas vítimas sem visibilizar.
5. Desde que iniciaram as conversações do governo Santos com as FARC, deixou-se de incluir verdadeiras vítimas que não foram visibilizadas, como demanda o general Mendieta no caso dos uniformizados seqüestrados pelos terroristas.
6. Outros que não foram visibilizados são os guerrilheiros que foram fuzilados como conseqüência de julgamentos sumários internos e milhares de camponeses assassinados pelas FARC, devido a que não apoiavam suas quadrilhas e atividades criminosas.
7. No caso específico destas vítimas do terrorismo interno e do campesinato assassinado sistematicamente pelas FARC, há elementos suficientes para que a Corte Penal Internacional inicie de ofício uma investigação contra os cabeças das FARC por genocídio, porque estes crimes foram sistemáticos e sustentados contra uma comunidade e uma etnia específicas.
8. Além disso, essas vítimas têm familiares que vivem em zonas distantes, que nunca acreditaram nem na justiça colombiana nem na palavra do presidente Santos, então, um dos trágicos caminhos que podem assumir é a da justiça pelas próprias mãos contra os integrantes das FARC, que se desmobilizem e que tenham cometido delitos contra os camponeses.
9. A credibilidade do presidente Santos dentro da população é nula. Os colombianos sabem que Santos diz uma coisa um dia, no dia seguinte muda de opinião e finalmente faz o que as FARC ordenam. Por essa razão, há muitas dúvidas acerca da sinceridade das FARC e de Santos neste segundo pacto de terminação do conflito que em nenhum momento significa um acordo de paz.
10. Outro aspecto que indica tanto a incredulidade em Santos e nas FARC, é que as conversações de paz com o ELN não arrancaram porque esta atitude desse grupo terrorista obedece a uma estratégia coordenada FARC-ELN.
A entrevista completa pode-se ver abaixo.
Em entrevista via Skype desde Bogotá-Colômbia com a jornalista María Alejandra Requena, do programa Realidades em Contexto, transmitido pelo canal CNN em Espanhol desde Atlanta-Estados Unidos para o resto do mundo, o coronel Luis Alberto Villamarín Pulido, especialista em defesa nacional, geopolítica e estratégia, analisou as primeiras incidências do segundo pacto de terminação do conflito assinado pelo presidente Juan Manuel Santos e o terrorista Rodrigo Londoño vulgo Timochenko, no teatro Colón de Bogotá.
Em resposta às perguntas da entrevistadoras, o coronel Villamarín afirmou:
1. O segundo pacto entre Santos e o grupo terrorista não é um acordo de paz, mas uma forma habilidosa das FARC para terminar o conflito, quer dizer, que as Forças Militares não as ataquem em suas guaridas.
2. Se está desconhecendo a vontade popular que no passado 2 de outubro de 2016 disse NÃO ao pactuado em Havana-Cuba. Se desconhece com toda a força que o povo colombiano votou contra Santos e a direção corrupta que tem mal governado a Colômbia desde sempre, assim como contra as FARC e seu terrorismo comunista.
3. As FARC não vão se desmobilizar assim se inicie a implementar o acordo, pois estão procurando obter status de beligerância por medo dos governantes cúmplices.
4. O Congresso da República que está cheio de parlamentares medíocres associados com Santos por meio da corrupção denominada de “marmelada”, seguramente aprovará o acordado, mas não resolverá o problema da violência porque há muitas feridas sem sanar e muitas vítimas sem visibilizar.
5. Desde que iniciaram as conversações do governo Santos com as FARC, deixou-se de incluir verdadeiras vítimas que não foram visibilizadas, como demanda o general Mendieta no caso dos uniformizados seqüestrados pelos terroristas.
6. Outros que não foram visibilizados são os guerrilheiros que foram fuzilados como conseqüência de julgamentos sumários internos e milhares de camponeses assassinados pelas FARC, devido a que não apoiavam suas quadrilhas e atividades criminosas.
7. No caso específico destas vítimas do terrorismo interno e do campesinato assassinado sistematicamente pelas FARC, há elementos suficientes para que a Corte Penal Internacional inicie de ofício uma investigação contra os cabeças das FARC por genocídio, porque estes crimes foram sistemáticos e sustentados contra uma comunidade e uma etnia específicas.
8. Além disso, essas vítimas têm familiares que vivem em zonas distantes, que nunca acreditaram nem na justiça colombiana nem na palavra do presidente Santos, então, um dos trágicos caminhos que podem assumir é a da justiça pelas próprias mãos contra os integrantes das FARC, que se desmobilizem e que tenham cometido delitos contra os camponeses.
9. A credibilidade do presidente Santos dentro da população é nula. Os colombianos sabem que Santos diz uma coisa um dia, no dia seguinte muda de opinião e finalmente faz o que as FARC ordenam. Por essa razão, há muitas dúvidas acerca da sinceridade das FARC e de Santos neste segundo pacto de terminação do conflito que em nenhum momento significa um acordo de paz.
10. Outro aspecto que indica tanto a incredulidade em Santos e nas FARC, é que as conversações de paz com o ELN não arrancaram porque esta atitude desse grupo terrorista obedece a uma estratégia coordenada FARC-ELN.
A entrevista completa pode-se ver abaixo.
Lea mas acerca de Segundo pacto FARC-Santos não é um acordo de paz por Luis Alberto Villamarin Pulido
Luis Alberto Villamarin Pulido
Coronel Retirado Ejército Colombiano
Publicado 13 Dez 2016
Em entrevista via Skype desde Bogotá-Colômbia com a jornalista María Alejandra Requena, do programa Realidades em Contexto, transmitido pelo canal CNN em Espanhol desde Atlanta-Estados Unidos para o resto do mundo, o Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido, especialista em defesa nacional, geopolítica e estratégia, analisou as primeiras incidências do segundo pacto de terminação do conflito assinado pelo presidente Juan Manuel Santos e o terrorista Rodrigo Londoño vulgo Timochenko, no teatro Colón de Bogotá.
Em resposta às perguntas da entrevistadoras, o coronel Villamarín afirmou:
1. O segundo pacto entre Santos e o grupo terrorista não é um acordo de paz, mas uma forma habilidosa das FARC para terminar o conflito, quer dizer, que as Forças Militares não as ataquem em suas guaridas.
2. Se está desconhecendo a vontade popular que no passado 2 de outubro de 2016 disse NÃO ao pactuado em Havana-Cuba. Se desconhece com toda a força que o povo colombiano votou contra Santos e a direção corrupta que tem mal governado a Colômbia desde sempre, assim como contra as FARC e seu terrorismo comunista.
3. As FARC não vão se desmobilizar assim se inicie a implementar o acordo, pois estão procurando obter status de beligerância por medo dos governantes cúmplices.
4. O Congresso da República que está cheio de parlamentares medíocres associados com Santos por meio da corrupção denominada de “marmelada”, seguramente aprovará o acordado, mas não resolverá o problema da violência porque há muitas feridas sem sanar e muitas vítimas sem visibilizar.
5. Desde que iniciaram as conversações do governo Santos com as FARC, deixou-se de incluir verdadeiras vítimas que não foram visibilizadas, como demanda o general Mendieta no caso dos uniformizados seqüestrados pelos terroristas.
6. Outros que não foram visibilizados são os guerrilheiros que foram fuzilados como conseqüência de julgamentos sumários internos e milhares de camponeses assassinados pelas FARC, devido a que não apoiavam suas quadrilhas e atividades criminosas.
7. No caso específico destas vítimas do terrorismo interno e do campesinato assassinado sistematicamente pelas FARC, há elementos suficientes para que a Corte Penal Internacional inicie de ofício uma investigação contra os cabeças das FARC por genocídio, porque estes crimes foram sistemáticos e sustentados contra uma comunidade e uma etnia específicas.
8. Além disso, essas vítimas têm familiares que vivem em zonas distantes, que nunca acreditaram nem na justiça colombiana nem na palavra do presidente Santos, então, um dos trágicos caminhos que podem assumir é a da justiça pelas próprias mãos contra os integrantes das FARC, que se desmobilizem e que tenham cometido delitos contra os camponeses.
9. A credibilidade do presidente Santos dentro da população é nula. Os colombianos sabem que Santos diz uma coisa um dia, no dia seguinte muda de opinião e finalmente faz o que as FARC ordenam. Por essa razão, há muitas dúvidas acerca da sinceridade das FARC e de Santos neste segundo pacto de terminação do conflito que em nenhum momento significa um acordo de paz.
10. Outro aspecto que indica tanto a incredulidade em Santos e nas FARC, é que as conversações de paz com o ELN não arrancaram porque esta atitude desse grupo terrorista obedece a uma estratégia coordenada FARC-ELN.
A entrevista completa pode-se ver abaixo.
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