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EXCLUSIVO – Exército começa a monitorar lobos solitários e favelas do Rio


Júlio Ottoboni
Especial para DefesaNet

 
As ações dos movimentos sociais, políticos e do terrorismo internacional têm dia e lugar marcados, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. As atenções de todo o mundo, com a imprensa internacional já atenta e preparada para ‘O Não vai ter Golpe, Vai Ter Luta’ explodirá no colo da Forças Armadas em especial o Exército Brasileiro. Feito um bomba relógio que as autoridades não estão conseguindo desarmar.

Surge também no horizonte a possibilidade de juntar-se a estes pontos a “instabilidade institucional” forçada por elementos do altas esferas do Judiciário, junto com setores da imprensa e setores do grande capital, ainda vinculadas ao PT ou que seriam profundamente atingidas pelas investigações da Lava-Jato.

Esse cenário é o que as Forças Armadas e seu contingente, que será mobilizado, de 38 mil homens, terá que enfrentar nos jogos RIO2016. A preocupação com os ‘lobos solitários’ já foi maior. Segundo informações de fontes das Forças Armadas, alguns já foram identificados e estão sendo monitorados. As bases são favelas do Rio de Janeiro, que têm sido os locais preferidos por grande parte de turistas e vendidos no exterior como uma visitação exótica e para quem procura por emoção e diversão.

Uma coisa o Exército já sabe, o ISIS não foi bem sucedido em aliciar jovens brasileiros para os ataques preanunciados. Então o jeito está sendo importar mão de obra terrorista disposta a ações de alto risco, que expõem as suas vidas. No começo deste mês (Junho), 11 árabes vestidos a caráter, fizeram do vôo João Pessoa (PB) – São Paulo (SP) um verdadeiro teste de como espalhar o terror com falatório alto, trânsito intenso no corredor do avião, desrespeito aos pedidos das comissárias de bordo e ficar em grupos situados estrategicamente no fim, meio e começo do aparelho.

Alguns passageiros chegaram a pensar numa ação de assalto para imobilizar os árabes e reclamaram que o comandante da aeronave deveria ter descido no primeiro aeroporto e chamado a Policia Federal para intervir no caso. Um passageiros ouvidos pelo DefesaNet chegou a dizer que “não pensam que vão fazer aqui o que fizeram nos Estados Unidos, se tentassem alguma coisa nós íamos atacar todos eles com o que tivéssemos’.

O avião não pousou e o percurso até São Paulo foi feito sob imensa tensão, algo que se ampliará com a chegada dos jogos e o aumento de estrangeiros no país. “Estamos operando com ambientes urbanos de extrema dificuldade de se locomover e localizar os alvos, estamos usando robôs, equipamentos inteligentes e drones, além de armamentos ultrassofisticados”, disse a fonte militar. Os EUA estão ajudando nesta missão, pois o Brasil não teria condições plenas de operar contra “homens bombas” e ‘lobos solitários’, principalmente os “franco atiradores”.

Sob uma outra camada de nevoeiro difícil de se dissipar estão os movimentos de extrema esquerda, agora denominados de Exército Latino Americano Boliviariano. Além das FARCSs colombiana, venezuelanos, argentinos (La Campora), paraguaios (EPP), uruguaios, bolivianos – muitos deles já radicados em São Paulo – e equatorianos estariam recebendo treinamento nos acampamentos do MST e de outros movimentos engajados.

Também há a formação de ‘milícias negras – zumbi dos palmares’ com haitianos, nigerianos e outros migrantes principalmente do continente africano. São grupos que já tiveram seus primeiros treinamentos nas manifestações de rua e invasões de prédios públicos. O treinamento se concentra em áreas urbanas, pois se misturariam a população dos morros cariocas.

Tropas do Exército na Operação São Francisco, no Complexo da Maré, em 2014.


A Favela da Maré tem a sua formação em imigrantes angolanos. É possível encontrar inclusive ex-combatentes da Guerra Civil em Angola.

O tráfico de drogas do Rio de Janeiro, tentando se livrar da atenção e ação repressiva do Exército, dos Fuzileiros e do BOPE e outras forças especais, trabalha para evitar que as construções nos morros fossem utilizadas pelos terroristas. A negociação para evitar atritos, suspeita a Inteligência do Exército, tem envolvido o pagamento de elevadas somas, que minimizem o prejuízo, pelas casas a serem ocupadas, e a entrega de armamentos bélicos de ponta para o tráfico, inclusive para o abate de helicópteros, e a transmissão de conhecimento contra o monitoramento e espionagem.

“O Rio de Janeiro será uma cidade no chão e outra nos morros e uma fortaleza nas áreas do jogos. Mas estamos preparados para o que há de pior em guerrilha urbana, infelizmente com o aval e colaboração de maus brasileiros’, declarou o militar.

Os já frequentes tiroteios, com vítimas, ao longo das vias expressas Linha Amarela e Linha Vermelha obrigará aos militares a esforços extremos para que elas permaneçam seguras nas 24 horas por dia no período das Olimpíadas.

O Governo Federal afastou as Forças de Segurança Estaduais dos principais movimentos para as Olímpiadas RIO2016. No caso do Rio de Janeiro foi adotado o argumento de que não seriam repassados os recursos das horas extras ao governo estadual. O objetivo principal é o de manter a unicidade de comando e sigilo das operações.

Na quarta-feira (15JUN2016) a embaixadora Americana Liliana Ayalde teve uma longa reunião com o ministro da Defesa Raul Jungmann em Brasília. Segindo o próprio MD foram discutidos assuntos relacionados à segurança dos Jogos Olímpicos.

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Para as ações das Forças Armadas no Rio de Janeiro acesse a Cobertura Especial MOUT ( Military Operations in Urbanized Terrain)

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