Nelson Düring
Editor-Chefe DefesaNet
Uma “estória” está sendo construída pela mídia, que a presente questão do Deputado Federal Daniel Silveira (PSL/RJ), foi gerada por um arroubo de palavras.
Ou, quem sabe seja a crise do livro de memória do ex-comandante do Exército Brasileiro, General-de-Exército Villas Bôas?
Ou, talvez um arroubo verbal do Presidente Jair Bolsonaro?
Não, nada disso, mas a simples retomada do plano que foi interrompido pela ação do Palácio do Planalto, e à frente o seu comandante natural.
DefesaNet levantou informações e estas direcionam para o operador do golpe, sob delegação do ex-presidente FHC e dos grupos ligados ao Diálogo Interamericano, que incluem órgãos de imprensa, sistema financeiro e certos governos estaduais, centrados na máquina de propaganda montada pelo governo de São Paulo, contra as instituições brasileiras e em especial as Forças Armadas, leia-se o Exército Brasileiro.
Há quase um ano DefesaNet publicava o artigo “Exclusivo – Gen Braga Netto Assume o Estado-Maior do Planalto”.
Foi uma ação que interceptou o golpe em pleno curso, que tinha como o seu Quartel-General, o Supremo Tribunal Federal. Triste ironia de uma entidade, que deveria preservar as instituições democráticas do Brasil.
Há poucos dias publicamos o “Comentários de um fiel Observador- O governo e as Forças Armadas analisados por alguém que sabe o que acontece”.
Republicamos os três primeiros parágrafos:
“O impeachment de Jair Bolsonaro parece ter entrado em contagem regressiva. O presidente, nos parece mal assessorado por alguns oportunistas, mais preocupados com seu próprio prestígio pessoal do que com o comprometimento com um tão sonhado e esperado governo liderado por um ex-militar com valores caros à caserna. Engana-se quem acredita que o controle das polícias estaduais é a garantia de Bolsonaro no poder, assunto apresentado no interesse de governadores, um em especial que está prestes a perder o controle da PMESP.
O centro de gravidade está nas Forças Armadas, mais precisamente no Exército Brasileiro. Engana-se quem acredita que os militares seguem cegamente o líder. Comprometidos com a Constituição Federal, eles são os garantidores da estabilidade, das instituições e do próprio governo. Não serão os barulhentos militares da reserva, muitos com cargos no governo, que vão salvaguardar Bolsonaro no poder, mas sim os silenciosos militares do Serviço Ativo. Uma instituição do Estado.
Nem Centrão, nem STF, nem policiais e nem militares da reserva. Todos trocam de lado de acordo com a força das ondas e pularão do barco quando este começar a dar sinais de que pode afundar. E isso já começa a ser percebido.”
E o que temos agora é o exatamente que descrevemos nestes dois artigos.
A necessidade de retomar o ataque veio de vários segmentos, e em especial a própria fragilidade, que o governo Biden demonstra.
É preciso agir rápido:
1 – Neutralizar a aproximação dos governos Bolsonaro e Joe Biden;
2 – Creditar todos os ônus da Pandemia ao governo Bolsonaro antes de, que os incertos resultados da vacinação, comecem a aparecer;
3 – Criar um cenário de que o Bolsonarismo está aliado aos interesses do Petismo;
4 – Bloquear o controle da Câmara dos Deputados ao presidente Arthur Lira (PP/AL), e encerrar a sua gestão efetiva em menos de um mês após a eleição, ver abaixo;
5 – Tentar impedir ou controlar as medidas enviadas pelo Palácio do Planalto ao Congresso, e,
6 – Manter a população brasileira sob “monitoramento” (coagida), através do inquérito 4.781 (Decreto das Fake News e atos antidemocráticos).
O ministro Gilmar Mendes age para ser o “real presidente” da Câmara dos Deputados, ao conseguir impor Celso de Barros Correia Neto, seu ex-chefe de gabinete e membro atuante do IDP, como diretor-geral da Câmara dos Deputados.
Porém, como apresentado no artigo do “Observador Fiel”:
“O centro de gravidade está nas Forças Armadas, mais precisamente no Exército Brasileiro.”
Assim a continuidade das ações de Desinformação e Guerra Psicológica contra as Forças Armadas, em particular o Exército Brasileiro, continuarão.
Ainda mais pela passagem de recibo dos Ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes, nos dias 15 e 16 Fevereiro.
Hoje, 19FEV2021, poderemos ter um capítulo inédito na história mundial, quando um Parlamento abdica de suas prerrogativas e parte para a sua auto-extinção, como representante das aspirações da Sociedade.
Resta saber se o lançamento do livro do ex-comandante do Exército Brasileiro Gen Ex Villas Bôas, no Clube do Exército, na próxima sexta-feira (26FEV2021), permanecerá como um evento social. Ou poderá ser um evento com a presença de “Black Ubers”, a Milícia Política, em que foi transformada parte da Polícia Federal.
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